Análise semiótica de capas da Vogue estadunidense de 1920 e 2020: 100 anos de ínterim
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2023.205934Palavras-chave:
Capas da revista Vogue, Signos, Semiótica Peirceana, Linguagem não verbalResumo
O presente artigo apresenta a análise semiótica de três capas da revista Vogue estadunidense, considerando também dos cinco códigos do não verbal, a linguagem da aparência e dos artefatos. Duas capas são de edições do mês de setembro de 1920, quando a Vogue tinha tiragem quinzenal, e uma é de setembro de 2020, quando a revista já havia se tornado mensal. As três foram escolhidas em razão do uso de ilustrações ao invés de fotografias e da capacidade de representação do público-alvo do periódico: mulheres de alto poder aquisitivo e interessadas em moda. A vertente semiótica adotada é a Peirceana, na qual se baseia o modelo processual da análise: ponto de vista icônico-qualitativo, indicial- singular e convencional-simbólico. Um paralelo entre as edições, com diferença de cem anos, permite identificar similaridades e diferenças entre os signos não verbais.
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