Como um clássico se torna um clássico? A fronteira entre arte e entretenimento na literatura
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2012.46375Palavras-chave:
literatura, teoria literária, crítica literária, arte, entretenimentoResumo
Este texto busca analisar as causas e origens da distinção que costuma ser feita entre “alta” e “baixa” literatura, discutindo também a atual diluição destes conceitos com o avanço das redes sociais. Alguns gêneros literários, como a autoajuda, a ficção policial ou o romance feminino, em geral são tidos a priori como de qualidade inferior; o valor literário é reservado ao domínio dos clássicos e da “literatura de proposta”, expressão sugerida por Umberto Eco para designar o tipo de literatura que não atende às expectativas do leitor, mas consegue formar um público próprio e cria novas expectativas para ele. A partir de conceitos da filosofia da comunicação, este trabalho abordará as origens desta diferenciação e o processo de revisão que ela sofre atualmenteDownloads
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Publicado
2012-07-31
Edição
Seção
Artigos
Como Citar
Pastore, M. (2012). Como um clássico se torna um clássico? A fronteira entre arte e entretenimento na literatura. Anagrama, 6(1), 1-15. https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2012.46375