À propos de cette revue

Apresentação

Anais do Museu Paulista vem sendo publicado desde 1922. A partir de 1993, o periódico passou a circular em nova série, com o subtítulo História e Cultura Material. Trata-se de revista acadêmica que traz à discussão temas afeitos à cultura material como mediadora de práticas sociais, bem como abordagens inovadoras sobre processos históricos, museológicos e de conservação.

Em 2018, o periódico passou a operar no sistema de publicação contínua, em um único volume anual, com submissão de manuscritos tramitada exclusivamente no sistema informatizado para recebimento e gestão de manuscritos do Portal de Revistas da Universidade de São Paulo (USP).

A abreviatura de seu título é An. Mus. Paul., que deve ser usada em bibliografias, notas de rodapé e em referências e legendas bibliográficas.

A publicação é editada pelo Museu Paulista da USP e recebe recursos financeiros do Programa Editorial do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Programa de Apoio às Publicações da USP da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD-USP).

A disponibilização gratuita do periódico no Portal de Revistas da USP e nas bases internacionais Scopus, SciELO, REDALyC e DOAJ asseguram sua ampla visibilidade na comunidade científica.

Anais do Museu Paulista não mantém assinaturas e não vende exemplares.

Objetivos e política editorial

  1. Anais do Museu Paulista é uma publicação do Museu Paulista da USP. Seu acesso é gratuito e sem fins comerciais.
  2. O recebimento de manuscritos tem fluxo contínuo. Sua publicação, realizada exclusivamente em ambiente virtual, também é contínua e dependerá da observância das normas editoriais e dos pareceres do Corpo Editorial e/ou de assessores ad hoc. O periódico garante o anonimato de autores e pareceristas durante a avaliação editorial.
  3. O conteúdo dos artigos publicados é de inteira responsabilidade dos autores.
  4. Anais do Museu Paulista publica artigos teóricos e monográficos que tragam à discussão temas afeitos à cultura material como mediadora de práticas sociais, bem como abordagens inovadoras sobre processos históricos, museológicos e de conservação. A revista possui seis seções: Debates; Estudos de Cultura Material; Museus; Conservação e Restauração; Documentos; e Resenhas. A seção Debates apresenta trabalhos de natureza conceitual e metodológica ou balanços temáticos potencialmente polêmicos. O texto-base é acompanhado de comentários e da resposta do autor convidado. A seção Estudos de Cultura Material focaliza essa temática a partir de múltiplos enfoques disciplinares, advindas, por exemplo, da história, antropologia, arqueologia, história da arte, arquitetura, urbanismo, geografia e sociologia. A seção Museus apresenta artigos que integram a abordagem do campo da cultura material aos contextos específicos dos museus e da museologia, como questões curatoriais ligadas a exposições, estudos de público, sistemas documentais, colecionismo institucional, práticas educativas etc. Conservação e Restauração reúne trabalhos que exploram debates conceituais, pesquisas e técnicas inovadoras na recuperação de fontes documentais, especialmente objetos, edificações, paisagens e iconografias. A seção Documentos acolhe artigos que problematizam a organização e abordagem de fontes materiais, visuais e textuais, que receberam tratamento em museus ou instituições afins. A última sessão publica Resenhas. As resenhas devem apresentar obras publicadas em português na área de História ou ciências afins. Devem conter título próprio em português e inglês, e apresentar: dados editorias, objetivos e metodologia, principais argumentos e conclusões. Caso sejam feitas citações, essas devem referenciar a página exata. Extrapolando os limites de um simples resumo, a resenha deve proporcionar uma análise crítica da obra, seus impactos na historiografia e inserção nos debates sobre o tema tratado, além do público ao qual se destina. Não deve haver relação de orientação estabelecida entre resenhista e resenhado(a).
  5. Só serão aceitos manuscritos entregues de acordo com as normas explicitadas.

Preparação e envio de originais

O manuscrito deverá:

  1. Ser inédito e destinar-se EXCLUSIVAMENTE ao periódico Anais do Museu Paulista. São aceitas versões substancialmente ampliadas e reelaboradas de trabalhos publicados em anais de eventos científicos.
  2. Para um artigo com bom embasamento sugerimos no mínimo 20 laudas (sem ilustrações, notas e bibliografias), considerando que uma lauda equivale a 2100 caracteres com espaçamento. Como limite, aceitamos 50 (cinquenta) laudas digitadas (sem ilustrações, notas e bibliografias). Esse número poderá ser flexibilizado por decisão editorial.
  3. Ser escrito em português, inglês, francês ou espanhol.
  4. Estar em formato.doc ou .docx, com fonte Times New Roman e corpo 12, com numeração consecutiva das páginas.
  5. Ser enviado pelo Portal de Revistas da USP: https://www.revistas.usp.br/anaismp/login
  6. O arquivo deve conter o manuscrito de forma anônima, apresentando seu título, resumo (com no máximo 250 palavras), palavras-chave (de três a seis), título em inglês, abstract e keywords. Os autores devem evitar qualquer menção de autoria no corpo do texto, bem como nas notas de rodapé, de modo a garantir a avaliação cega por pares.
  7. Submissão: o autor deve se cadastrar no Portal de Revistas da USP, preenchendo o formulário apresentado. Para iniciar o processo de submissão, o primeiro passo será clicar em “Fazer um novo envio (submissão de trabalhos)”. O sistema apresentará uma tela com cinco guias que precisam ser concluídas uma a uma para a finalização do processo. Quando a submissão estiver completa, será solicitada a confirmação para envio do manuscrito ao periódico.
  8. Imagens: devem ser inseridas no corpo do manuscrito. As chamadas de figuras devem ser posicionadas diretamente no corpo do texto, entre parênteses, por exemplo: “conforme é possível ver na alça do bule (Figura 1)”. A numeração deverá ser sequencial e sem indicações decimais. Os arquivos deverão ser nomeados segundo sua chamada no texto e vir acompanhadas de suas respectivas legendas e indicação de origem. As legendas devem estar dispostas ao longo do texto em pontos próximos à inserção das figuras e devem proporcionar uma breve descrição do elemento representado graficamente, com os créditos completos, não devendo ultrapassar trezentos caracteres.

                        Exemplos:

                        Figura 1, Figura 2 etc. e Figura 1a, Figura 1b etc. para os casos de agrupamento de imagens.

                        Figura 2 – Pedro Américo de Figueiredo e Mello. Independência ou Morte, 1888, óleo sobre tela, 7.660 x 4.150 cm. Acervo do Museu Paulista da Universidade de São Paulo. Reprodução: Helio Nobre.

                        Figura 3 – Vista parcial do Viaduto do Chá, 2014. Fotografia do autor.

8.1 Em caso de aprovação para publicação, as imagens devem ser enviadas individualmente, isto é, se houver algum agrupamento de imagens sob a mesma legenda, o envio das imagens deve ser em separado, a fim de favorecer a padronização dos recursos gráficos.                

8.2 Todos os arquivos serão digitais e de alta resolução (com no mínimo 300 dpi, 15 x 18 cm e 2.048 x 1.536 pixels), devendo ser enviados pelas plataformas de compartilhamento de arquivos Wetransfer.com, Google Drive ou Dropbox, nos formatos TIFF ou JPEG.

8.3 A responsabilidade de obtenção dos direitos de reprodução (copyright) cabe exclusivamente aos autores. Após a aprovação do manuscrito, as devidas autorizações devem ser enviadas à editoria de Anais do Museu Paulista, acompanhadas de uma carta assinada pelo autor na qual se declara responsável pela publicação das imagens.

  1. Referências: as referências bibliográficas e documentais utilizadas devem ser apresentadas ao final do texto, separadas em: “Fontes manuscritas”, “Fontes impressas”, “Livros, artigos e teses”, “Sites”, “Entrevistas”. Devem ser listadas em ordem alfabética, tendo como diretriz a NBR 6023/2018 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que também deverá ser consultada para outros tipos de documentos não exemplificados nestas normas editoriais. Sempre deve ser incluído o código DOI nas referências dos artigos que o possuírem.

Havendo citação de periódicos estrangeiros, editados em vários países por pessoas ligadas a diferentes instituições, é possível indicar a cidade do indexador da revista.

 9.1 Autoria: indicar os autores pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido do prenome e demais sobrenomes por extenso. Quando houver mais de um autor, os nomes serão separados por ponto e vírgula seguido de espaço. Exemplos:

AMARAL, Aracy Abreu.  (um autor)

GERODETTI, João Emilio; CORNEJO, Carlos. (dois autores)

HOLANDA, Sérgio Buarque de; DURAND, José Carlos; BRUNO, Ernani Silva. (três autores)

AMERICANO, Jorge et. al. (quatro autores ou mais)

9.2 Artigo de periódico

CAMPOS, Eudes. Nos caminhos da Luz, antigos palacetes da elite paulistana. Anais do Museu Paulista, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 11-57, 2005.

9.3 Livro

BREFE, Ana Cláudia Fonseca. O Museu Paulista: Affonso de Taunay e a memória nacional 1917-1945. São Paulo: Editora Unesp: Museu Paulista da USP, 2005.

Obs.: Subtítulos não apresentam itálico.

9.4 Capítulo de livro

RODGERS, Sylvia. Women’s Space in a Man’s House: the British House of Commons. In: ARDENER, Shirley (ed.). Women and Space: Ground Rules and Social Maps. Oxford: Berg, 1997. p. 46-69.

9.4.1 Capítulo de livro, com mesmo autor para o livro e o capítulo

SAMARA, Eni de Mesquita. Mão-de-obra feminina, oportunidades e mercado de trabalho, no Brasil do século XIX. In: SAMARA, Eni de Mesquita. As ideias e os números do gênero: Argentina, Brasil e Chile no século XIX. São Paulo: Hucitec, 1997. p. 23-61.

9.5 Trabalho publicado em evento

BUENO, Beatriz Piccolotto Siqueira. Questão fundiária e imobiliária na história da cidade colonial e imperial: estudo comparativo de São Paulo e Santos. In: SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA CIDADE E DO URBANISMO, 9., 2006, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: FAU-USP, 2006. p.66-69.

9.6 Tese e dissertação

CABRAL, Edson. Análise das alterações climáticas da cidade de São Paulo (1887-1995) no contexto da expansão de sua mancha urbana. 1997. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.

9.7 Textos traduzidos

BARTHES, Roland. O sistema da moda. Tradução de Lineide do Lago Salvador Mosca. São Paulo: Nacional: Edusp, 1979.

Para indicar elementos complementares (edição do livro, tradução), é preciso que todas as referências do texto sigam o mesmo padrão. Por isso, recomendamos que apenas os dados essenciais sejam informados. A indicação complementar será excepcionalmente permitida em artigos que comparam diferentes traduções ou edições de uma obra, por exemplo.

Anais do Museu Paulista não utiliza normas APA para citação. As informações adicionais de autoria devem seguir em notas.

  1. Citações: as citações indiretas deverão vir em notas, que devem ser reunidas no final do manuscrito, numeradas sequencialmente com a mesma formatação do texto principal.

O periódico adota as abreviações previstas pela ABNT, como Id. (quando a citação subsequente se originar de uma obra de mesma autoria da citação anterior), Ibid. (quando a citação subsequente for da mesma obra da citação anterior) e Op. cit. (para referenciar uma obra de mesmo autor já citada anteriormente, mas em caso de citações intercaladas).

A supressão de trechos em citações deve ser indicada por colchetes e reticências: […].

10.1 Nas citações indiretas deve-se indicar o sobrenome do autor, seguido de ano de publicação do documento. Exemplo: Prado (2012). Nas citações diretas indica-se também o número da página. Exemplo: Prado (2012, p.15).

10.2 Em caso de citação de título sem autor, indicar as três primeiras palavras, seguidas de reticências. Exemplo: Carta aos fazendeiros… (1871).

10.3 Se coincidir o ano de publicação de obras do mesmo autor, acrescenta-se à nota letra sequencial em minúscula. Exemplo: Holanda (2009a, 2009b).

10.4 Vão acompanhadas por "cf." apenas as menções indiretas a obra cujo título ou autor não são citados no corpo do texto antes da chamada de referência.

10.5 Sempre que houver indicação de página, seja em citação direta ou menção, não se utiliza “cf.” nas notas, apenas Autor (ano, p.).

10.6 Os links citados no manuscrito devem ser compactados por meio dos encurtadores de URL: https://bitly.com/ ou https://goo.gl/.

Exemplo:

UNIÃO de facto regulamentada em Angola ao fim de mais de 25 anos. Diário de Notícias, Lisboa, 9 fev. 2015. Disponível em: http://bit.ly/2oh5PfB. Acesso em: 6 jun. 2016.

  1. Edição do artigo: títulos de obras citados no corpo do texto, em notas e em referências serão destacados em itálico; assim como palavras em língua estrangeira. Transcrições de trechos de documentos ou obras bibliográficas (quando não ultrapassarem três linhas) serão citadas entre aspas, dentro do parágrafo e sem destaque na fonte.

11.1 As chamadas de notas no título do texto e no nome do autor devem utilizar números.

A padronização de títulos e subtítulos deve seguir o seguinte padrão:

11.1.1 O título do manuscrito deve ser no formato caixa-alta e baixa como em uma frase: caixa-alta na primeira letra da primeira palavra, e nas outras apenas se houver obrigatoriedade gramatical (como em nomes próprios). Exemplo: Antes do Parque Ibirapuera: a história do vazio (1890 – 1954).

11.1.2 Subtítulos devem ser formatados em caixa-alta. Exemplo: CONFLITO PÚBLICO-PRIVADO: HIPÓDROMO VERSUS VIVEIRO (1929-1933).

11.1.3 As subdivisões dos subtítulos devem estar no formato caixa-alta e baixa como em uma frase: caixa-alta na primeira letra da primeira palavra e nas outras apenas se houver obrigatoriedade gramatical (como em nomes próprios). Exemplo: Composição química da atmosfera.

Procedimentos de submissão e avaliação dos manuscritos

Desde que atendam às especificações formais nos itens anteriores, os trabalhos passarão por uma triagem inicial, feita pelo Corpo Editorial.

Após aprovação na primeira triagem, os textos ingressam no processo de avaliação de mérito por meio de consulta a dois pareceristas ad hoc (especialistas na área ou nos temas em questão, com título mínimo de doutor) designados pela Comissão Editorial, assegurando o sistema avaliativo duplo cego.

Posteriormente, os pareceres e textos são apreciados em conjunto pela Comissão Editorial. Havendo pareceres conflitantes, pode-se recorrer a um terceiro parecerista ad hoc. Dessa apreciação resultará a aprovação ou reprovação dos textos, assim como a solicitação para que o autor proceda às reformulações que atendam parcial ou integralmente às críticas e sugestões dos pareceristas. Caso haja pedido de reformulação, o autor terá o prazo de trinta dias para apresentar uma nova versão do texto, que será avaliada novamente pela Comissão Editorial ou pelos pareceristas que sugeriram as alterações.

O mesmo procedimento é aplicado a dossiês temáticos, cuja proposta deverá ser submetida ao Corpo Editorial antes da submissão dos manuscritos, mediante apresentação de ementa justificativa, títulos e resumos dos artigos previstos.

Anais do Museu Paulista se reserva o direito de diagramar os manuscritos de acordo com seu padrão gráfico.

A revista oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar informações científicas gratuitamente ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento. Os autores não pagam qualquer taxa para a submissão ou avaliação de seus manuscritos.

POLÍTICA DE ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

Princípios éticos

Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material desenvolve seu trabalho em conformidade com princípios éticos e de respeito à cultura acadêmica e à produção intelectual, considerando o comportamento ético de todas as partes envolvidas na publicação: autores, editores e avaliadores de manuscritos.

As decisões editoriais dos Anais do Museu Paulista não serão influenciadas por considerações comerciais ou de fontes de receita.

Anais do Museu Paulista tem um compromisso com os padrões intelectuais e princípios éticos e está disposto a publicar correções, esclarecimentos, retratações e desculpas quando necessário.

Uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA)

O Comitê de Ética em Publicações  (COPE) declara que “as ferramentas de IA não podem ser listadas como autores de um artigo, pois não cumprem com os requisitos de autoria uma vez que não podem assumir a responsabilidade pelo trabalho submetido”.

Dessa forma, em concordância com essas declarações, Anais do Museu Paulista não admite que Inteligência Artificial generativa sejam incluídas como autores de artigos submetidos e tão pouco gerem trechos, produção de imagens e elementos gráficos ou coletem e analisem dados durante o processo de escrita, pois os (as) autores (as) são totalmente responsáveis pelo conteúdo de seus textos e são, portanto, devem responder por qualquer violação da ética de publicação.

Ações antiplagiarismo

O plágio, ou a utilização de ideias ou formulações verbais, orais ou escritas de outrem sem dar-lhe por elas, expressa e claramente, o devido crédito, de modo a gerar razoavelmente a percepção de que sejam ideias ou formulações de autoria própria constitui-se como eticamente inaceitável pela comunidade científica, e sua omissão ou ocultamento também são intoleráveis.

Os autores devem responder às exigências de originalidade e ineditismo do artigo, no todo ou em parte, e garantir a explicitação de todas as fontes e referências que compõem o manuscrito.

Anais do Museu Paulista utiliza a ferramenta Turnitin para analisar o índice de similaridade de um determinado texto em comparação com um grande banco de dados internacional.

Deveres da equipe editorial

A decisão de publicação dos manuscritos é de responsabilidade dos editores e estes são guiados pelas políticas da revista, as quais obedecem às exigências legais em vigor sobre difamação, violação de direitos autorais e plágio.

Fatores referentes a posicionamento político ou ideológico, à diversidade étnica, de gênero ou religiosa, bem como às diferenças de perspectivas teóricas e metodológicas, não devem influenciar as ações e decisões realizadas durante o processo editorial.

Os editores não conduzirão processo editorial de manuscritos em relação aos quais se estabeleça conflito de interesses.

Quando necessário, o editor designará um editor específico e isento para cuidar do processo editorial do manuscrito ou consultar o Conselho Consultivo para discutir a melhor maneira de encaminhar a avaliação do estudo.

Os editores não divulgarão qualquer informação sobre um manuscrito submetido, a não ser aos pareceristas e ao Conselho Consultivo, mantendo a confidencialidade da submissão.

A identidade dos autores e pareceristas serão mantidas em anonimato. A Comissão Editorial trata os manuscritos como documentos confidenciais.

As submissões de dossiês e números especiais serão conduzidas da mesma maneira que qualquer outra submissão. Os manuscritos serão considerados e aceitos somente por seu mérito acadêmico, a salvo de qualquer influência pessoal.

A assistência editorial tratará todos os fatos que envolvem as atividades editoriais com sigilo e máxima discrição, especialmente, aquelas ligadas a gestão dos processos de denúncias de plágio e outras infrações éticas.

A esse respeito, os editores tomarão medidas cabíveis quando forem apresentadas reclamações éticas referentes a manuscritos submetidos ou artigos publicados, de modo a cooperar em investigações. A ação da revista será iniciada a partir de uma denúncia formal e claramente identificada.

Em caso de suspeita de má conduta, seja de artigos no prelo ou já publicados, seguindo as orientações do Committee on Publication Ethics (COPE), os editores agirão dando aos autores direito de ampla defesa. Todas as denúncias serão investigadas, não importando quando o artigo tenha sido aprovado. A documentação relativa à denúncia permanece sob a guarda da revista.

Quanto aos pedidos de reconsideração dos manuscritos rejeitados, os editores poderão lançar mão de três expedientes, de acordo com decisão previamente discutida entre a referida comissão:

 • determinar se a decisão foi claramente explicada ao autor, garantindo que não foi baseada em informações erradas ou questionáveis, por exemplo, em uma interpretação errada do manuscrito ou falta de orientação do parecerista;

• reconsiderar manuscritos rejeitados quando o autor fornecer boas razões pelas quais a decisão pode ter sido incorreta e dispondo-se a enviar uma nova versão do manuscrito em resposta aos comentários válidos dos pareceristas e editores;

• incentivar a ressubmissão de manuscritos potencialmente aceitáveis que foram rejeitados por necessitar de revisões importantes ou dados adicionais, explicando objetivamente o que é necessário para tornar o manuscrito aceitável, bem como o processo e os procedimentos que serão adotados no processo de avaliação da nova versão.

 

Deveres dos avaliadores (pareceristas)

É necessário avaliar o manuscrito de forma objetiva e construtiva.

Os trabalhos recebidos para análise devem ser tratados como documentos confidenciais, não devendo ser divulgadas quaisquer informações sobre o manuscrito, nem mostradas ou discutidas com outras pessoas.

Os pareceristas devem registrar a declaração de conflito de interesse, disponibilizada no formulário de avaliação.

Os pareceristas devem manter a confidencialidade de qualquer informação fornecida pelo editor ou pelo autor, sem manter nenhuma cópia do manuscrito. Não devem se utilizar, para proveito pessoal, de informações ou ideias obtidas por meio da leitura dos trabalhos.

Cabe aos pareceristas indicar trabalhos relevantes já publicados que não foram citados pelos autores, bem como chamar a atenção dos editores sobre qualquer semelhança substancial ou sobreposição entre o manuscrito em questão e qualquer outro texto publicado de que tenham conhecimento.

Deveres dos autores

Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento, análise e interpretação dos dados e da redação final do manuscrito. Todos aqueles que fizeram essas contribuições devem ser listados como coautores. Pessoas que participaram em certos aspectos do projeto de pesquisa devem ser listadas como colaboradores, em notas. O autor principal deve garantir que todos os coautores apropriados estejam incluídos no artigo. O autor principal deve se certificar que todos os coautores viram e aprovaram a versão final do manuscrito e que concordaram com sua submissão para publicação.

Os autores devem conhecer e concordar com as condições para submissão e os termos da declaração de direito autoral que constam no sistema informatizado Open Journal Systems (OJS), hospedado no Portal de Revistas da USP. Devem seguir as normas da revista para a apresentação de manuscritos e enviar as permissões para uso, reprodução e publicação de gráficos, mapas, diagramas, fotografias, entrevistas realizadas etc.

Os autores devem garantir que os manuscritos sejam originais. Textos utilizados para sua execução devem ser devidamente citados. Plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético e inaceitável. Devem também assegurar que o manuscrito não foi submetido a avaliação nem foi publicado em qualquer outro veículo.

Qualquer informação relevante que afete a análise deve ser declarada em “Comentários para editor”, que consta no processo de submissão on-line (Portal de Revistas da USP).

Os autores devem relatar eventuais conflitos de interesses que possam afetar o trâmite de avaliação editorial, bem como explicitar os cuidados tomados para mitigar tais conflitos.

É responsabilidade do autor notificar imediatamente o editor da revista caso identifique erros significativos em sua publicação, cooperando para a divulgação de erratas, adendos, correções ou mesmo a retratação do artigo, quando isso for considerado necessário.

Também é responsabilidade dos autores informar todas as fontes de financiamento e apoio que contribuíram para a realização da pesquisa e da produção do manuscrito.

É responsabilidade dos autores conhecer e aceitar as regras de licença de uso da Atribuição-Não Comercial 4.0 Internacional.

 

PROCEDIMENTOS NOS CASOS DE COMPORTAMENTO ANTIÉTICO

Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material se compromete a averiguar, após denúncia formal e claramente identificada, casos de:

  • Apropriação indevida de conteúdo alheio – essa infração ocorre quando se faz uso do conteúdo de terceiros sem a devida autorização, particularmente em casos de conteúdo ainda não publicado.
  • Plágio – consiste em assumir autoria total ou parcial de material de terceiros, o que não apenas infringe a ética em pesquisa científica como constitui crime.
  • Autoplágio – consiste na mera replicação de resultados de trabalhos anteriores sem a apresentação de novos resultados.
  • Autoria indevida – ocorre quando se alega autoria individual, excluindo os demais coautores. Essa má conduta também se aplica quando trabalhos em coautoria são apresentados ou publicados sem a autorização dos demais coautores, ainda que com a devida atribuição.
  • Violação de práticas de pesquisa amplamente aceitas – ocorre quando existe adulteração ou falsificação de fontes documentais, citações e dados estatísticos ou analíticos para obtenção de resultados desejados, o que compromete a integridade da pesquisa e, consequentemente, do artigo submetido ou publicado.

Constituem formas de comportamento inapropriado em caso de suspeita de má conduta na averiguação dos casos acima citados:

  • Falta de boa vontade para cooperar no esclarecimento de questões diante de suspeita de má conduta científica em relação ao autor.
  • Falta de comunicação de casos ou suspeitas de má conduta.
  • Destruição de evidências relacionadas a casos de infração.
  • Retaliação contra pessoas envolvidas na delação de má conduta científica.
  • Levantamento de falso testemunho referente à má conduta de terceiros.

As infrações éticas averiguadas, após investigação e amplo direito de defesa por parte das pessoas alvo de denúncia, serão tratadas de acordo com sua gravidade, por meio de:

  • Notificação do caso à parte ou a todos os envolvidos – o autor principal, todos os autores, a instituição que emprega o(s) autor(es), o financiador do estudo e os terceiros alvo de apropriação indevida e de plágio.
  • Publicação de notícia formal detalhando a má conduta em veículo que se julgar oportuno.
  • Publicação de retratação formal do artigo já publicado.

As queixas recebidas pelos Anais do Museu Paulista serão avaliadas e respondidas pelo Corpo Editorial, responsáveis pela investigação dos problemas que surgirem, que ocorrerá de maneira sigilosa.

Nos casos de manuscritos suspeitos, seja por denúncia dos pareceristas ou mediante constatação dos editores, o processo avaliativo poderá:

  • Ser interrompido, quando há prova clara de sua má conduta.
  • Ser suspenso, até que se averiguem a validade das acusações realizadas.
  • Gerar notificação aos terceiros prejudicados, conforme os casos de má conduta elencados acima.

Se houver eventual denúncia formal contra os editores, caberá a uma comissão designada pela Direção do Museu Paulista da USP a responsabilidade pela investigação.

Alegações, reclamações ou infrações éticas diferentes das citadas neste documento serão examinadas pelo Corpo Editorial à luz das práticas fornecidas pelo COPE e/ou pelas Diretrizes da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC Brasil).

 

Fontes consultadas: Código de Boas Práticas Cientificas_2014 da FAPESP e Diretrizes do CSE para Promover Integridade em Publicações de Periódicos Científicos 2012 da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC Brasil) e Committee on Publication Ethics (COPE).