Pathé-Baby: a literatura como se fosse cinema

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.149351

Palabras clave:

literatura e cinema, António de Alcântara Machado, Pathé-Baby

Resumen

Este trabalho busca investigar a intrínseca relação entre literatura e cinema em Pathé-Baby, publicado por António de Alcântara Machado em 1926. Para tanto, foi utilizado um aporte teórico formado, fundamentalmente, por nomes como Rajewsky e Prümm para recrutar a teoria da intermidialidade; Lotman, Bilharino e Hutcheon para aprofundar as questões que envolvem os processos operacionais e estéticos do cinema; e Friedman e Jahn com o intuito de analisar o comportamento do narrador na obra analisada. A partir dos resultados obtidos, fica evidente, além do poder de emulação de Pathé-Baby – que se apropria de elementos próprios do cinema, funcionando como um filme mudo –, a expressividade visual que o livro apresenta, aproximando as artes em um diálogo fecundo entre imagem e texto. 

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Lucas da Cunha Zamberlan, Universidade Federal de Santa Maria

    Doutor em Letras, em Estudos Literários, pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Maria. Obteve o título de mestre (2014) com a dissertação A velocidade e a simultaneidade na configuração fragmentada da urbe em Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, transformada em livro e publicada pela Paco Editorial, de São Paulo, em julho de 2015. Atualmente atua como professor do curso de Letras (UFSM) na modalidade EAD e desenvolve pesquisas na área de Literatura Comparada, com enfoque na relação entre a literatura, outras artes e mídias. Também participa como integrante do Projeto de Pesquisa Pinturas descritas, pinturas da escrita: estudos sobre literatura, crítica e pintura, coordenado pelo Professor Doutor André Soares Vieira, na Universidade Federal de Santa Maria. 

Publicado

2018-12-22

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

Zamberlan, L. da C. (2018). Pathé-Baby: a literatura como se fosse cinema. ARS, 16(34), 261-286. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.149351