A semana de cem anos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2021.184567

Palavras-chave:

Modernismo, Semana de Arte Moderna, Memória, História

Resumo

Às vésperas de seu centenário, a Semana de Arte Moderna, ocorrida em fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, se torna definitivamente uma efeméride nacional. A história dessa consagração, porém, é tortuosa e escrita por diferentes frentes de ação. Quase cem anos depois do evento – narrado pela sua fortuna crítica como, paradoxalmente, origem e destino da arte brasileira no século XX – sua força centrípeta paulistana e seu corte de classe colocam o arquivo modernista frente a novas perguntas e respostas sobre os impasses do Brasil contemporâneo. O artigo apresenta outros momentos em que o modernismo é questionado em sua excessiva “força fatal” e como, mesmo assim, se estabelece enquanto possibilidade transformadora de refletirmos sobre o país.

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Biografia do Autor

  • Fred Coelho, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

    Fred Coelho é professor de graduação em Literatura e de Pós-Graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade no Departamento de Letras da PUC-Rio. Publicou, entre outros, os livros A Semana sem fim – Celebrações e memória da Semana de Arte Moderna de 1922 (Casa da palavra, 2012) e Livro ou livro-me - os escritos babilônicos de Hélio Oiticica (EdUERJ, 2010).

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Publicado

2021-04-30

Edição

Seção

Artigos