The Decorative Fantasy of Modernity of the Uneducated, Uncouth and Deviant

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2022.198540

Keywords:

Decorative Art, Modernisms, Fantasy, Carnival, Absences

Abstract

Decorative art, assumed to create objects of ornamental fantasy, has usually been shirked from the debates on modernisms in Brazil, despite its significant participation in the modernity processes. Given its polysemic nature, many popular manifestations can be included under this moniker, produced by actors excluded from the canonical art historiography for being considered uneducated, uncouth, and deviant. By understanding Carnival floats and costumes as decorative attitudes, referenced by Fléxa Ribeiro, one can develop new perspectives about decorative actions of modernity and their protagonists, sometimes little known and mostly anonymous.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Marize Malta, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Marize Malta é graduada em Arquitetura (USU), mestre em História da Arte (UFRJ) e doutora em História Social (UFF), tendo realizado estágio pós-doutoral no Instituto de Artes da Universidade de Lisboa, com bolsa Capes. É professora Associada da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É pesquisadora PQ-2 do CNPq, editora assistente da revista MODOS, Revista de História da Arte e atualmente coordena o setor de Memória e Patrimônio da Escola de Belas Artes. É líder dos grupos de pesquisa ENTRESSÉCULOS: mudanças e continuidades nas artes no Brasil nos séculos XIX e XX e MODOS – História da arte: modos de ver, exibir e compreender, conjuntamente à Unicamp, UnB, UFBA, UFRGS e UERJ. Integra o grupo de pesquisa "Casas Senhoriais em Portugal, Brasil e Goa". Desenvolve pesquisas na área de história da arte, com estudos sobre artefatos e ambientes interiores oito-novecentistas, objetos do mal, a condição decorativa e/ou artística e sua relação com imagem e lugar, enfocando o problema das coleções e dos modos de exibição.

References

A ARTE CARNAVALESCA, Fon Fon, Rio de Janeiro, n. 9, p. 12, 4 mar. 1911.

A ESTHETHICA DOS PRESTITOS CARNAVALESCOS, Fon Fon, Rio de Janeiro, n. 9, p. 22, 26 fev. 1910.

ALMEIDA, Julia Lopes de. A noite de carnaval, A Maçã, Rio de Janeiro, n. 159, p. 21, 21 fev. 1925.

ANDRADE, Mário de. Carnaval carioca. In MANFIO, Diléa Zanotto (ed.). Poesias completas. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1987, pp. 163-173.

ARMANDO. Isso é verdade, Fon Fon, Rio de Janeiro, n. 10, p. 9, 6 mar. 1909.

AUTHER, Elissa. The Decorative, abstraction and the Hierarchy of art and Craft in the Art Criticism of Clement Greenberg, Oxford Art Journal, Oxford, v. 7, n. 3, pp. 341-364, 2004.

BARROS, Orlando de. Corações de Chocolat: a história da Companhia Negra de Revistas (1926-1927). Rio de Janeiro: Livre Expressão, 2005.

BARROSO, Gustavo. Que fim levou?…, Fon Fon, Rio de Janeiro, n. 12, p. 15, 13 jan. 1940.

BECKER, Howard S. Outsiders. Estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

CAMPOS, Marcelo. Vadios e beatos. Rio de janeiro: Galeria da Gávea, 2018. Disponível em: http://www.galeriadagavea.com.br/uploads/exposition/release_pt_br/13/Vadios_e_Beatos.pdf. Acesso em: fev. 2022.

CARDOSO, Rafael. Impressos no Brasil, 1808-1930: destaques da história gráfica no acervo da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Verso Brasil, 2009.

CARDOSO, Rafael. Modernidade em preto e branco. Arte e imagem, raça e identidade no Brasil, 1890-1945. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

CARIOCA. O meu domingo, Fon Fon, Rio de Janeiro, n. 48, p. 10, 7 mar. 1908.

CARNAVAL. Fallam os tres scenographos Kalixto, Fiuza e Marroig, Fon Fon, Rio de janeiro, n. 5, pp. 28-30, 1 fev. 1913.

CARTAS DE UM ABORRECIDO. A pierrot, Fon Fon, Rio de Janeiro, n. 4, p. 44, 25 jan. 1913.

CASCUDO, Luís da Câmara. Carnaval! Carnaval! [1929]. In ARRAIS, Raimundo (org.). Crônicas de origem: a cidade do Natal nas crônicas cascudianas dos anos 20. Natal: EDUFRN, 2005, pp. 122-129.

CATÁLOGO DA QUINTA EXPOSIÇÃO GERAL DE BELLAS-ARTES. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Bellas-Artes, 1898.

CATÁLOGO DA SÉTIMA EXPOSIÇÃO GERAL DE BELLAS-ARTES. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Bellas-Artes, 1900.

CATÁLOGO DA OITAVA EXPOSIÇÃO GERAL DE BELLAS-ARTES. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Bellas-Artes, 1901.

CATÁLOGO DA NONA EXPOSIÇÃO GERAL DE BELLAS-ARTES. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Bellas-Artes, 1902.

CUNHA, Maria Clementina Pereira. Ecos da folia: uma história social do carnaval carioca entre 1880 e 1920. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

DAMATTA, Roberto da. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 6 ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

DIP. Diabinhos. Notas de outr’ora, Fon Fon, Rio de Janeiro, n. 8, pp. 19-20, 24 fev. 1911.

DORIA, Escragnolle. O primeiro baile mascarado no Rio, A Maçã, Rio de janeiro, n. 159, p. 25, 21 fev. 1925.

ENXERGÃO. Pequenas observações, Careta, Rio de Janeiro, n. 33, p. 22, 16 jan. 1909.

FEIJÓ, Carlos; NAZARETH, André. Artesãos da Sapucaí. São Paulo: Olhares, 2011.

FERREIRA, Felipe. O marquês e o jegue: estudo das fantasias para escolas de samba. Rio de Janeiro: Altos da Glória, 1999.

FERREIRA, Felipe. O livro de ouro do carnaval brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.

FERREIRA, Felipe. Apresentação. In FEIJÓ, Carlos; NAZARETH, André. Artesãos da Sapucaí. São Paulo: Olhares, 2011, pp. 19-21.

FERREIRA, Luiz Felipe. Rio de janeiro, 1850-1930: a cidade e seu carnaval. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/espacoecultura/article/viewFile/7223/5221. Acesso em: jan. 2022.

FLAVIO. Dias passados, Fon Fon, Rio de Janeiro, n. 9, p. 11, 4 mar. 1911.

FLUMINENSE, Américo. O carnaval no Rio (notas ligeiras para uma chronica), Kósmos, Rio de Janeiro, n. 2, p. 29, fev. 1907.

GENTE DA ‘BROCHA’, A Maçã, Rio de Janeiro, n. 159, p. 12, 21 fev. 1925.

GONÇALVES, Lisbeth Rebollo. Apresentação [Dossiê Semana de Arte Moderna], Revista USP, São Paulo, n. 94, pp. 6-8, jun./ago. 2012.

GUIMARÃES, Helenise Monteiro. A batalha das decorações: a Escola de Belas Artes e o carnaval carioca. Tese (Doutorado) − Escola de Belas Artes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.

HOCK, Beáta; KEMP-WELCH, Klara; OWEN, Jonathan. Introduction: Towards a Minor Modernism? In HOCK, Beáta; KEMP-WELCH, Klara; OWEN, Jonathan (ed.). A Reader in East-Central-European Modernism, 1918-1956. London: The Courtauld Institute of Art, 2019, pp. 10-19.

MALTA, Marize. Casa assombrada ou circo dos horrores? Discussão sobre territórios para objetos do mal. In ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 19, 2010, Cachoeira. Anais […] Salvador: ANPAP/UFBA, 2010, pp. 650-664.

MALTA, Marize. Versions of Modernity in the Household Magazine A Casa (1923-45). In CORREA, Felipe Botelho; GUIMARÃES, Valéria dos Santos; VELLOSO, Monica Pimenta (org.). Magazines and Modernity in Brazil. Transnational Networks and Cross-Cultural Exchanges. London: Antehm Press, 2020, pp. 77-93.

NAVES, Rodrigo. A forma difícil. Ensaios sobre arte brasileira. São Paulo: Ática, 1996.

NEPOMUCENO, Eric Brasil. Diabos encarnados: carnaval e liberdade nas ruas do Rio de Janeiro (1879-1888). Textos escolhidos de cultura e arte populares, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, pp. 7-28, nov. 2013.

MORAES, Eneida de. História do carnaval carioca. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1958.

O CARNAVAL DE OUTR’ORA. De 65-75 a 80-90. O que elle foi. Os antigos clubs e grupos, Fon Fon, Rio de Janeiro, n. 14, pp. 32-33, 6 abr. 1912.

OLIVEIRA, Madson. A folia carnavalesca de 1913 e o rancho Ameno Resedá. Rio de Janeiro: Rio Books /Faperj, 2012.

O QUE FOI O CARNAVAL DE 1920! Direção de Alberto Botelho. Rio de Janeiro: Centro Técnico Audiovisual, 1920. (12 min.) Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pgq9rORyOyI. Acesso em: fev. 2022.

PAMPLONA, Fernando. Prefácio. In FEIJÓ, Carlos; NAZARETH, André. Artesãos da Sapucaí. São Paulo: Olhares, 2011, p. 13.

POLEIRO, João do. Gente da “brocha”. Jayme Silva, A Maçã, Rio de Janeiro, n. 158, p. 15, 14 fev. 1925.

REIRA, Zé P. Gente da “brocha”. Angelo Lazary, A Maçã, Rio de Janeiro, n. 159, p. 13, 21 fev. 1925.

RIBEIRO, Fléxa. Carnaval, arte decorativa, Illustração Brazileira, Rio de Janeiro, n. 70, pp. 8-9, fev. 1941.

RODRIGUES, Nelson. Complexo de vira-latas. In CASTRO, Ruy (org.). À sombra das chuteiras imortais. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, pp. 51-52.

ROITER, Márcio Alves. A casa art déco carioca. Rio de Janeiro: Espaço Cultural, 2007.

SARLO, Beatriz. Una modernidad periferica: Buenos Aires 1920 y 1930. Buenos Aires: Nueva Visión, 1988.

SIMIONI, Ana Paula Cavalcanti; MIGLIACCIO, Luciano. Art déco no Brasil. Coleção Fulvia e Adolpho Leirner. São Paulo: Olhares, 2020.

SOBRAL, Julieta. J. Carlos, designer. In CARDOSO, Rafael (org.). O design brasileiro antes do design: aspectos da história gráfica 1860-1960. São Paulo: Cosac Naify, 2005, pp. 124-159.

TIBURI, Marcia. Complexo de vira-lata: análise da humilhação colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021.

VELLOSO, Monica Pimenta. Modernismo no Rio de Janeiro: turunas e quixotes. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996.

VIANA, Marcele Linhares. Arte decorativa na Escola Nacional de Belas Artes – Inserção, conquista de espaço e ocupação (1930-1950). 2015. Tese (Doutorado em Artes Visuais) – Escola de Belas Artes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.

VOCÊ ME CONHECE?, Fon Fon, Rio de Janeiro, n. 5, p. 35, 1 fev. 1913.

WANDERLEY, Andrea C. T. O carnaval nas primeiras décadas do século XX, Brasiliana fotográfica. São Paulo. Instituto Moreira Salles, 2016. Disponível em: https://brasilianafotografica.bn.gov.br/?p=4376. Acesso em: jan. 2022.

Published

2022-08-31

How to Cite

The Decorative Fantasy of Modernity of the Uneducated, Uncouth and Deviant. (2022). ARS, 20(45), 55-121. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2022.198540