Em duplo eixo: entre a sensação e o conceito
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2025.235214Palavras-chave:
Arte conceitual, Arte contemporânea, Arte dos anos 1980, crítica de arte, Texto de artistaResumo
Tomando como referência algumas questões colocadas em minha entrevista no livro O Papel da Crítica na Formação de um Pensamento Contemporâneo de Arte no Brasil na Década de 1970 (2023), porém em conexão direta com a posição desenvolvida enquanto artista nas últimas décadas, problemas da crítica e da teoria da arte serão aqui organizados a partir das relações concretas e materiais envolvidas na produção dos trabalhos, sob a perspectiva de uma ação que é ao mesmo tempo sensorial e conceitual. Serão desdobrados, entre outros tópicos: as relações entre problemas do circuito de arte dos anos 1970 e 1980; o “desaparecimento” do crítico frente ao curador; as mutações do circuito de arte no final do século XX e início do século XXI; e o investimento em uma imagem do artista que compreende esse agente como além do mero produtor de obras de arte.
Downloads
Referências
BASBAUM, Ricardo. Automatismos, percussões. In: CONDURU, Roberto; KALBIN, Vanda; SIQUEIRA, Vera Beatriz (Orgs.). Encontros com a arte contemporânea. Vila Velha: Museu Vale, 2017. pp. 199-200.
BRITO, Ronaldo. O Moderno e o Contemporâneo (o novo e o outro novo). In: Arte Brasileira Contemporânea –
Caderno de Textos 1. Rio de Janeiro: Funarte, 1980. pp. 202-215.
BAUDELAIRE, Charles. “Salon de 1846” in Ouvres Complètes. Paris, Éditions du Seuil, 1968.
CALABRESE, Omar. A Linguagem da crítica de arte. In: CALABRESE, Omar. Como se lê uma obra de arte. Lisboa: Edições 70, 1993. pp. 9-19.
BENSUSAN, Hilan. O realismo especulativo e a metafísica dos outros. Eco.Pós, Rio de Janeiro, v. 21, n. 2, 2018. DOI: 10.29146/eco-pos.v21i2.17764
COLETIVO 28 DE MAIO. O que é uma ação estético-política? Um contramanifesto. In: REZENDE, Renato (Org.). Arte Contemporânea Brasileira 2000-2020: agentes, redes, ativações, rupturas. São Paulo: Circuito/Hedra, 2021. pp. 529-538.
DUCHAMP, Marcel. Apropos of Readymades. Art and Artists, Londres, v. 1, n. 4, 1966. Disponível em: https://monoskop.org/File:Duchamp_Marcel_1961_1975_Apropos_of_Readymades.pdf. Acesso em: 25 nov. 2024.
GUATTARI, Félix. Sobre as Máquinas. Lugar Comum, Rio de Janeiro, n. 61, 2021.
GUATTARI, Félix. Ritornelos e Afetos Existenciais. GIS, São Paulo, v. 4, n. 1, pp. 383-397, 2019.
GULLAR, Ferreira. Etapas da arte contemporânea: do cubismo à arte neoconcreta. Rio de Janeiro: Revan, 1998.
LYOTARD, Jean-François. Plusieurs silences. In: LYOTARD, Jean-François. Des dispositifs pulsionnels. Paris: Galilée, 1994. pp. 214.
OITICICA, Hélio. Brasil Diarreia. In: Arte Brasileira Contemporânea – Caderno de Textos 1. Rio de Janeiro: Funarte, 1980. pp. 26-27.
OSBORNE, Peter. Arte contemporânea é arte pós-conceitual. Revista Poiésis, Niterói, v. 17, n. 27, pp. 39-54, 2016. DOI: 10.22409/poiesis.1727.39-54
RAPOSO, Paulo. Arte e Política: o Artivismo como Linguagem e Ação Transformadora do Mundo?. GIS, São Paulo, 2019, v. 8, n. 1, e202989, 2023. DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2023.202989
REED, Patricia. Xenofilia e desnaturalização computacional. Rio de Janeiro: Zazie Edições, 2018.
TORRES, Fernanda Lopes; SILVA, Martha Telles Machado da (Org.). O papel da crítica na formação de um pensamento contemporâneo de arte no Brasil na Década de 1970. Rio de Janeiro: NAU; Faperj, 2023.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Ricardo Basbaum
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos por lei de Direitos Autorais. A revista Ars não é responsável por quebras de Direitos Autorais feitas por seus colaboradores.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob Licença Creative Commons do tipo CC-BY.
Os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, inclusive para fins comerciais, conquanto deem os devidos créditos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
O licenciado se compromete a oferecer os créditos apropriados, o link para acesso à licença e a informar caso qualquer alteração no material original tenha sido feita.
Conquanto respeitados os termos da licença, não é permitida ao licenciador/autor a revogação dessas condições.
Após a publicação dos artigos, os autores permanecem com os direitos autorais e de republicação do texto, sendo permitida sua publicação posterior exclusivamente em livros inéditos e coletâneas.
