Foram efetuadas dezenas de sínteses de criptomelanas por métodos de reprodutibilidade testada e comprovada. Estudou-se a melhor temperatura de síntese, a influência do tempo de digestão no grau de cristalinidade, pH e a influência da incorporação de íons Zn e K na estrutura da criptomelana em função do tempo de envelhecimento do mineral em contato com a solução nutriente. As sínteses foram obtidas pela redução de KMnO4 com HC1 e com Zn/H2SO4, obtendo-se melhor grau de cristalinidade em temperaturas superiores a 60ºC e tempo de digestão prolongado. O estudo do comportamento dos íons constituintes da criptomelana em função do tempo de digestão indicou que o aperfeiçoamento cristalino leva a um acréscimo dos íons K, Mn (IV) e diminuição de Mn (II), H2O+ e Zn. Este estudo permitiu estabelecer um provável mecanismo de formação da criptomelana, que deve ocorrer em condições de pH baixos e presença de K+, sendo a nucleação induzida principalmente através dos cátions oxônios.