On some Prosobranchia from the coast of São Paulo

Autores

  • Eveline du Bois-Reymond Marcus

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0373-55241956000100001

Resumo

Ao gênero Paraseptaria Risbec, 1942, baseado em P. parva Risb. da Nova Caledônia, foi atribuída P. panqueca, sp. n., do litoral de São Paulo. O gênero, sem área parietal (columelar) e com opérculo, externo em parva, interno em panqueca, reúne caracteres das Phenacolepadidae e Neritidae, concordando o aparelho feminino mais com o das últimas. O opérculo interno da nova espécie sugere a possibilidade de terem sido atribuídas a Phenacolepas espécies não examinadas a respeito, p. e., Acmaea hamillei e Scutellina antillarum. Lamellaria perspicua mopsicolor, f. n., da costa de São Paulo e do Cabo Frio, é a primeira espécie da subordem Lamellariacea verificada no litoral brasileiro. O ctenídio da fêmea é três vezes maior que o do macho. Em seis exemplares, cuja rádula foi preparada, o dente central de todas as séries possui dentículos somente no lado direito da cúspide. Isto constitui o caráter principal da forma mopsicolor. Na praia de Ilhabela as 4 espécies de Ianthina conhecidas do Atlântico meridional (Laursen 1953) são ocasionalmente arrastadas à praia: janthina, exigua, prolongata e umbilicata. Ultimamente muitas conchas relativamente baixas de I. janthina foram encontradas, cujas protoconchas diferem, quanto à escultura, do material de Laursen. Nesta espécie e em I. exigua ocorrem olhos e estatocistos. I. janthina tem 3 pares de glândulas faríngeas, cujos dutos se abrem separadamente. O aspecto dos dentes da rádula difere dentro da mesma série transversal, de maneira que a diferença não pode provir do gasto. As lâminas externas e internas das cartilagens bucais de I. janthina e I. exigua são unidas atrás da faringe; as mandíbulas homogêneas e incolores são estruturas independentes das cartilagens. Uma nova figura da balsa de I. janthina é apresentada (Fig. 23).

Downloads

Publicado

1956-12-01

Edição

Seção

naodefinido