Desenvolvimento dos ovócitos em Harengula clupeola, Urophycis brasiliensis, Eucinostomus argenteus, Isopisthus parvipinnis e Menticirrhus americanus (Teleostei)

Autores

  • Paulo de Tarso da Cunha Chaves Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87591989000200001

Palavras-chave:

Reprodução, Teleósteos, Ovócitos, Clupeidae, Gadidae, Gerreidae, Sciaenidae

Resumo

Foram descritas histologicamente, em cinco espécies de teleósteos do litoral de São Paulo, as fases ovocitárias envolvidas no processo de maturação ovariana. Verificou-se que o desenvolvimento dos ovócitos é do tipo sincrônico em mais de dois grupos, indicando que elas devem efetuar múltiplas desovas por temporada. Mediante aplicação do método apresentado por Greeley Jr. et al. (1987), identificou-se o tamanho dos ovócitos em cada fase, segundo a espécie. Obtiveram-se, assim, os diâmetros aproximados em que os ovócitos ingressam nos períodos de vitelogênese e de hidratação pré-ovulatória, que foram, respectivamente (em µm): 140 e 580 em Harengula clupeola, 100 e 480 em Urophycis brasiliensis, 140 e 480 em Eucinostomus argenteus, 140 e 640 em Isopisthus parvipinnis, e 100 e 540 em Menticirrhus americanus. Os dados fornecidos podem ser aplicados em trabalhos futuros sobre ciclo de vida dessas espécies, uma vez que, associados a medições em ovócitos, contribuem ao conhecimento do grau de maturação dos exemplares analisados.

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Publicado

1989-01-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Desenvolvimento dos ovócitos em Harengula clupeola, Urophycis brasiliensis, Eucinostomus argenteus, Isopisthus parvipinnis e Menticirrhus americanus (Teleostei) . (1989). Boletim Do Instituto Oceanográfico, 37(2), 81-93. https://doi.org/10.1590/S1679-87591989000200001