Desenvolvimento pós-embrionário de Paguristes tortugae Schmitt, 1933 (Decapoda, Diogenidae), em laboratório

Autores

  • Nilton José Hebling Departamento de Zoologia. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista
  • Maria Lúcia Negreiros-Fransozo Departamento de Zoologia. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2526-3358.bolzoo.1983.121959

Palavras-chave:

Larvas, Metamorfose, Paguristes tortugae Schmitt

Resumo

Através de fêmeas ovígeras de Paguristes tortugae Schmitt, 1933, coletadas no litoral Norte do Estado de São Paulo, Brasil, estudou-se a metamorfose, em laboratório, com ênfase especial na morfolcgia externa de cada um dos estágios larvais. Ilustrações e descrições detalhadas são apresentadas para mostrar a sequência das mudanas que ocorrem no decorrer do desenvolvimento. Os experimentos foram efetuados em sala climática com temperatura de 25°C, utilizando-se água do mar com salinidade constante de 35°/oo. As larvas foram mantidas individualmente e o alimento oferecido consistiu de náuplius de Artemia salina. O desenvolvimento pós-embrionário de P. tortugae compreende três estágios na fase de zoea e um na fase de megalopa envolvendo treze ou quatorze dias de duração. A análise comparativa da metamorfose de P. tortugae com as demais espécies da família Dicgenidae, evidencia uma grande semelhança com Paguristes spinipes Milne-Edwards, 1880, que também ocorre no Brasil e que foi estudada por Provenzano (1978). As principais diferenças morfológicas entre os estágios de zoea e megalopa, destas duas espécies, são também apresentadas.

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Publicado

1983-12-14

Edição

Seção

Artigos