On the burrows of Echiuram worms (Echiura): a survey

Autores

  • A. S. F. Ditadi Departamento de Zoologia. Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2526-3358.bolzoo.1983.122031

Palavras-chave:

Minhocas, Equiúros

Resumo

Estudou-se o biótopo e a arquitetura das galerias dos equiúros Lissomyema exilii e Ochetostoma erythrogrammons comparando-se os resultados com os existentes na literatura para outros equiuros. Lissomyema exilii constrói, com areia fina e lôdo, uma galeria em forma de U, dentro de conchas de moluscos e de carapaças de equinóides irregulares. As conchas estão enterradas entre 100 e 220 mm de profundidade na areia lodosa; o verme comunica-se com a superfície através de um par de canais estreitos, situados entre a galeria e o sedimento da superfície da praia. Os canais e a galeria são revestidos, internamente, com muco endurecido. No sedimento superficial as galerias de equiúros são identificadas, principalmente, por pequenos montes de pelotas fecais. Lissomyema exilii povoa uma pequena área de fundo de mar da região entre-marés no litoral norte de São Paulo, Brasil; a densida de populacional é de 11 animais/m2. A macrofauna da área em estudo é composta principalmente de poliquetos, moluscos e crustáceos, a maioria dos quais vive em galerias ou apresenta tendências cavadoras. As galerias de Lissomyjema exilii acomodam vários comensais entre eles, cinco espécies de poliquetos, duas de nematodes, duas de entoproctos, uma de nudibrânquio e um crustáceo. Ochetostoma erythrogvammon constrói tubos em forma de L, em praias de areia clara e grossa. Até o momento não foram encontrados comensais nestas galerias.

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Publicado

1983-12-18

Edição

Seção

Artigos