Adversidades e lugares de fala na produção do conhecimento etnográfico com policiais civis

Autores

  • Flavia Medeiros Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v26i1p327-347

Palavras-chave:

etnografia, trabalho de campo, lugar de fala, adversidades, feminismo negro

Resumo

Neste artigo, tomo como reflexão certas situações vivenciadas na realização de trabalho de campo as pesquisas durante os cursos de mestrado e doutorado em Antropologia, que podem vir a ser consideradas adversas pois explicitam dilemas, conflitos e controvérsias ocorridos . A partir da descrição, irei apresentar questões sobre a produção do conhecimento etnográfica em condições nem sempre confortáveis para o pesquisador e/ou seus pesquisados. Considerarei interações muitas vezes tensas e arriscadas nas quais me engajei como antropóloga em formação realizando pesquisa com policiais civis da região metropolitana do Rio de Janeiro e como, desde meu lugar de fala como mulher, negra, pesquisadora e jovem compreendi e refleti, relacionando teoria e método, na construção do conhecimento etnográfico.


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Biografia do Autor

  • Flavia Medeiros, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro
    Cientista Social, Mestre e Doutora em Antropologia. Pesquisadora de Pós-Doutorado PPGA/UFF

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Publicado

2018-06-19

Edição

Seção

Especial

Como Citar

Medeiros, F. (2018). Adversidades e lugares de fala na produção do conhecimento etnográfico com policiais civis. Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 26(1), 327-347. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v26i1p327-347