Adversidades e lugares de fala na produção do conhecimento etnográfico com policiais civis
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v26i1p327-347Palavras-chave:
etnografia, trabalho de campo, lugar de fala, adversidades, feminismo negroResumo
Neste artigo, tomo como reflexão certas situações vivenciadas na realização de trabalho de campo as pesquisas durante os cursos de mestrado e doutorado em Antropologia, que podem vir a ser consideradas adversas pois explicitam dilemas, conflitos e controvérsias ocorridos . A partir da descrição, irei apresentar questões sobre a produção do conhecimento etnográfica em condições nem sempre confortáveis para o pesquisador e/ou seus pesquisados. Considerarei interações muitas vezes tensas e arriscadas nas quais me engajei como antropóloga em formação realizando pesquisa com policiais civis da região metropolitana do Rio de Janeiro e como, desde meu lugar de fala como mulher, negra, pesquisadora e jovem compreendi e refleti, relacionando teoria e método, na construção do conhecimento etnográfico.
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Autorizo a Cadernos de Campo - Revista dos Alunos de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) a publicar o trabalho (Artigo, Ensaio, Resenha, Tradução, Entrevista, Arte ou Informe) de minha autoria/responsabilidade assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação.
Eu concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade, também me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado.
Atesto o ineditismo do trabalho enviado.