Rolezão preto: Uma autoetnografia sobre o corpo negro em um centro cultural no Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v30i1pe176658Palavras-chave:
Autoetnografia, Rolezinho, Negritude, MuseuResumo
Este texto objetiva refletir sobre as formas de ocupação do corpo negro nos espaços. Farei isso, a partir de um exercício autoetnográfico que, por meio dos sentidos e sensibilidades suscitados na minha participação de uma visita mediada a exposição de arte de um artista negro dos Estados Unidos, no Rio de Janeiro. Diante disso, a discussão do texto perpassa sobre as lutas históricas para transformar a ausência e presença, apontando para a utilização do rolezinho como ferramenta política potente na ocupação dos espaços.
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