O que se cala: reflexões dos interditos nas pesquisas sobre estupro
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v33i1pe210298Palavras-chave:
Violência sexual, Alteridade, Afetação, EtnografiaResumo
Quando se investiga um objeto de pesquisa parecido conosco, e principalmente, interage como nosso eu, o ato de pesquisar se torna um exercício de difícil manejo, pois quando no encontro com o outro você pensa estar se encontrando. Esta reflexão analisa, a partir de uma autoetnografia, os deslocamentos permanentes dentro da pesquisa de campo sobre estupro, e como eles interagem com nossa própria identidade, e a redefine.
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Referências
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