LA HUMANIDAD EN FRAGMENTOS: REFLEXIONES SOBRE LA PRÁCTICA DE LA ANTROPOLOGÍA FORENSE Y LA DESCOSIFICACIÓN DEL CUERPO HUMANO

Autores/as

  • Valentina da Silva Dias Pereira Universidade de São Paulo
  • Antonio Renaldo Gomes Pereira Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v34i1pe234784

Palabras clave:

Antropología forense, Arqueología forense, derechos humanos, identidad, personalidad

Resumen

Este artículo analiza el papel de la Antropología y la Arqueología Forense en la identificación de restos humanos y en la restitución de la dignidad a los individuos representados por estos vestigios. Se aborda el concepto de "descosificación" de los huesos, que critica la tendencia burocrática y científica a reducir los cadáveres a meros objetos, ignorando su biografía e identidad. La investigación se basa en una revisión bibliográfica, análisis de casos emblemáticos y una entrevista con una especialista en la materia. Se exploran los desafíos éticos, jurídicos y sociales de la práctica forense, especialmente en contextos de violencia y desaparición forzada. Se destaca la importancia de la interdisciplinariedad entre las ciencias forenses y las ciencias sociales para garantizar un tratamiento humanizado de los restos. Se concluye que la Antropología Forense va más allá de la identificación técnica, contribuyendo a la reconstrucción de la historia y la memoria de las víctimas, reforzando el respeto por los derechos 

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Valentina da Silva Dias Pereira, Universidade de São Paulo

    Candidata a doctorado en Antropología en el Programa de Posgrado en Antropología Social de la Universidade de São Paulo. Máster en Arqueología por la Universidade Federal do Vale de São Francisco. Especialización en Antropología Forense y Técnicas Arqueológicas Aplicadas a la Acción Forense Humanitaria en CAAF/Unifesp. Posgrado en Genética Aplicada por la Universidade Estatal de Londrina. Licenciada en Ciencias Sociales con especialización en Antropología por la Universidade Federal da Bahia. Investigadora afiliada al Observatorio de Violencia Racial del Centro de Arqueología y Antropología Forense.

  • Antonio Renaldo Gomes Pereira, Universidade Federal da Paraíba

    Candidata a doctorado en Antropología en PPGA/UFPB, investigando ritos funerarios y prácticas mortuorias. Maestría en Antropología. Estudiante de posgrado en Educación a Tiempo Completo. Especialista en Cultura Africana. Especialista en Tanatología: sobre la muerte y el morir. Especialista en Arqueología y Patrimonio. Especialista en Tutoría de Educación a Distancia y Docencia Superior. Especialista en Educación Religiosa. Licenciada en Estudios Religiosos. Licenciada en Historia. Licenciada en Pedagogía. Licenciada y Licenciada en Ciencias Sociales. Actualmente es profesora (educación religiosa) en el Municipio de São Gonçalo do Amarante-CE. Tiene experiencia en las áreas de Educación y Antropología, con énfasis en Antropología de la Muerte y Antropología de las Religiones, trabajando principalmente en los siguientes temas: culto a los muertos, muerte, ofrendas, religiosidad y santos populares.

Referencias

Almeida Neto, João Beccon de, Anamaria Gonçalves dos Santos Feijó, Jussara de Azambuja Loch, Gabriel Vieira Bilhalva, and Marilise Kostelnaki Baú. 2008. “O valor social do cadáver humano: personalidade, pesquisa científica, doação de órgãos e corpos.” Direito & Justiça 34, no. 1.

Brasil. 2002. Código Civil. Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.html . Acesso em 12 jan. 2024.

Cunha, Eugénia. 2019. “Devolvendo a identidade: a Antropologia Forense no Brasil.” Ciência e Cultura 71, no. 2: 30-34

Cunha, Eugénia, and João Pinheiro. 2006. “A linguagem das fracturas: a perspectiva da Antropologia Forense.” Antropologia Portuguesa 22/23: 223-243

Dos Santos, Ana Caroline Hessab, Fernanda de Barros Camargo Neves, and Thais Leite Reis. 2020. “A objetificação dos corpos femininos: uma reflexão fenomenológica existencial.” Revista Mosaico 11, no. 2: 154-160.

Funari, Pedro Paulo A., and Nancy Vieira de Oliveira. 2008. “A arqueologia do conflito no Brasil.” In Arqueologia da repressão e da resistência na América Latina e na era das ditaduras (décadas de 1960/1980), edited by Pedro Paulo A. Funari, Andrés Zarankin, and José Alberioni dos Reis, 95-101. São Paulo: Annablume; Fapesp.

Fonseca, Claudia, and Rodrigo Grazinoli Garrido. 2018. “Os limites do ‘humano’: restos humanos em um laboratório de genética forense.” Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares 20, no. 1.

Ferreira, Letícia Carvalho de Mesquita. 2014. “Arquivos de silêncio e anonimato: classificação de cadáveres e gestão da morte indigente no Brasil.” In Tutela: formação de Estado e tradições de gestão no Brasil, edited by Antonio Carlos de Souza Lima, 343-366. Rio de Janeiro: E-Papers.

Firmino, Teresa. 2016. “Cientistas portugueses unem-se contra exportação de esqueletos.” Público, 6 de dezembro. Disponível em: https://www.publico.pt/2016/12/06/ciencia/noticia/cientistas-portugueses-juntamse-contra-exportacao-de-esqueletos-humanos-1753755 . Acesso em 22 jan. 2024.

Gennep, Arnold van. 2011. Os ritos de passagem. Tradução de Marcelle B. de Carvalho. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes .

GÓRKA, Katarzyna, and Cláudia Regina Plens. "Na Fronteira Brasil – Polônia: Cooperação Acadêmica em Antropologia Forense a Serviço dos Direitos Humanos." Revista História: Debates e Tendências 20, no. 3 (2020): 14-27.

Hattori, Márcia. 2019. “Enquadramentos de uma Antropologia Forense brasileira na busca de desaparecidos políticos.” In América Latina: direitos humanos, justiça de transição e Antropologia Forense, 497-520. São Paulo: Ed. Unifesp.

Huffschmid, Anne. 2015. “Huesos y humanidad: Antropología Forense y su poder constituyente ante la desaparición forzada.” Athenea Digital 15, no. 3: 195-214.

Justamand, Michel, Patricia Sposito Mechi, and Pedro Paulo de Abreu Funari. 2014. “Repressão política e direitos humanos: arqueologia, história e memória da ditadura militar brasileira.” In Questões da ditadura: vigilância, repressão, projetos e contestações, edited by Patricia Mechi and Wanderson Fábio Melo, 28-43. Palmas: Eduft.

Lapa, Raphael Santos, and Gilson Matilde Diana. 2021. “Morte de indigentes no contexto brasileiro: a naturalização do descarte.” Revista Katálysis 24: 291-300.

Lessa, Andrea. 2010. “Perícias forenses e justiça criminal sob a ótica da Antropologia Forense no Brasil.” Segurança, Justiça e Cidadania: Pesquisas Aplicadas em Segurança Pública 2, no. 4: 153-172.

Lima, Renato Sérgio de. 2019. “Segurança pública como simulacro de democracia no Brasil.” Estudos Avançados 33, no. 96: 53-68 .

López, Erika Liliana. 2019. “El enfoque humanitario frente al jurídico en la búsqueda de personas víctimas de desaparición forzada: tensiones y apuntes para una reflexión crítica del giro forense.” Revista sobre Acesso à Justiça e Direitos nas Américas 3, no. 2: 24-50 .

Mauss, Marcel. 1974. “Uma categoria do espírito humano: uma noção de pessoa, a noção do ‘eu’.” In Sociologia e antropologia, 207-239. São Paulo: EPU.

Medeiros, Flavia. 2012. “Matar o morto: a construção institucional de mortos no Instituto Médico-Legal do Rio de Janeiro.” Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Fluminense.

Medeiros, Flavia. 2018. “O morto no lugar dos mortos: classificações, sistemas de controle e necropolítica no Rio de Janeiro.” Revista M: Estudos sobre Morte, os Mortos e o Morrer 3: 72-91.

Peirano, Mariza G.S. 1986. “Sem lenço, sem documento: reflexões sobre cidadania no Brasil.” Sociedade e Estado 1, no. 1: 49-63 .

Pereira, Antonio Renaldo Gomes. 2020. Sede eterna: as relações com os mortos no povoado de Almas. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.

Pereira, Valentina da Silva Dias; Pereira, Antonio Renaldo Gomes. 2023. “O comportamento ritual diante da morte em comunidades tradicionais do sertão baiano.” Contribuciones a las Ciencias Sociales 16, no. 5: 3032-3050.

Pinho, Osmundo. 2011. “A morte negra e a Antropologia.” AntropoLÓGICAS EPIDÊMICAS 6, no. 2: 1-7.

Plens, Cláudia Regina, and Camila Diogo de Souza. 2020. “O que é e o que não é Antropologia e Arqueologia Forense: considerações sobre as aplicações da bioantropologia nas ciências forenses.” Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia 8, no. 2: 168-191.

Plens, Cláudia Regina. 2025. “Vestígios do tempo no cárcere: arqueologia no maior centro urbano de tortura da ditadura militar brasileira, o DOI-Codi-SP.” Revista de Arqueologia 38, no. 1: 1-35. Disponível em: revista.sabnet.org. Acesso em 19 jul. 2025.

Rezende, Patrick Arley de. 2012. “Corpos sem nome, nomes sem corpos: desconhecidos, desaparecidos e a constituição da pessoa.” Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais.

Salado, Mercedes, and Luis Fondebrider. 2008. “El desarrollo de la Antropología Forense en la Argentina.” Cuad. med. forense 14, no. 53-54: 213-221.

Sartre, Jean-Paul. 2008. Esboço para uma teoria das emoções. Tradução de Paulo Neves. Porto Alegre: L&PM .

Silva, Sergio Francisco Serafim Monteiro da, Carlos Celestino Rios e Souza, Daniela Vitório Fuzinato, Luiz Roberto Fontes, and Patrícia Akemi Carvalho Yamashita. 2012. “Estudo de problemas preliminares vinculados à existência da Arqueologia Forense e da Antropologia Forense no Brasil.” CLIO Arqueológica 27, no. 1: 1-50.

Silva, Mariluzio Araujo Moreira da. 2016. “Ossos do ofício: estudo acerca da Antropologia Forense no Estado do Pará entre 1999 e 2015.” Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Pará.

Turner, Victor. 1974. O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. São Paulo: Perspectiva.

Ubelaker, Douglas H. 2004 [2006]. “Evolution of the relationship of Forensic Anthropology with Physical Anthropology and Forensic Pathology: a North American perspective.” Studies in Historical Anthropology 4: 199-205.

Ubelaker, Douglas H. 2006. “Introduction to Forensic Anthropology.” In Forensic Anthropology and Medicine: Complementary Sciences from Recovery to Cause of Death, edited by Aurore Schmitt, Eugénia Cunha, and João Pinheiro, 3-12. New Jersey: Humana Press

Publicado

2025-11-27

Número

Sección

Artigos e Ensaios

Cómo citar

Pereira, V. da S. D., & Pereira, A. R. G. (2025). LA HUMANIDAD EN FRAGMENTOS: REFLEXIONES SOBRE LA PRÁCTICA DE LA ANTROPOLOGÍA FORENSE Y LA DESCOSIFICACIÓN DEL CUERPO HUMANO. Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 34(1), e234784. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v34i1pe234784