Preservar la memoria negra es tecnología de supervivencia: notas sobre las actividades educativas del Museo Afro-Brasil-Sur a través del NEABI/Unesc en el Extremo Sur de Santa Catarina

Autores/as

  • Douglas Vaz Franco Santana Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Normélia Farias Universidade do Extremo Sul Catarinense https://orcid.org/0009-0009-7592-3663
  • Matheus Mathias Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • João Pedro Carlos Junior Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Ocilene Oliveira Universidade do Extremo Sul Catarinense

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v34i1pe234828

Palabras clave:

Memoria Negra, Epistemicidio, Museos digitales, Educación antirracista

Resumen

Esta investigación tiene como objetivo analizar la preservación de la memoria negra e indígena en el extremo sur de Santa Catarina, a partir de las acciones del Museo Afro-Brasil-Sur (MABSul) y del Centro de Estudios Afrobrasileños e Indígenas (NEABI/Unesc). La investigación indaga en la falta de representatividad de estas poblaciones en los espacios tradicionales de memoria y discute alternativas inclusivas. Se analizaron proyectos producidos como el Árbol Etnológico y el Juego de Memoria Sankofa, que rescatan y valoran saberes ancestrales. Los resultados indican que estas iniciativas contribuyen al fortalecimiento de la identidad cultural, la democratización del conocimiento y la lucha contra el epistemicidio. Se concluye que la expansión de estas acciones es fundamental para promover la equidad racial e insertar narrativas afrobrasileñas en los currículos escolares y universitarios y en los espacios de memoria.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Douglas Vaz Franco Santana, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Doctorando y Máster en Educación en la línea de investigación Formación y Gestión en Procesos Educativos - PPGE/UNESC; Profesor de Geografía. Investigador del Núcleo de Estudios Afrobrasileños e Indígenas (Neabi/Unesc) y del Museo Afro-Brasil-Sur (MABSul/Criciúma) y Coordinador del Laboratorio de Escrituras Negras (LABNEGRES/Neabi). Contacto: dougvazfrancos@unesc.net

  • Normélia Farias, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Profesora Universitaria, Máster en Educación en la línea de investigación Educación y Producción del Conocimiento en los Procesos Pedagógicos, especialista en Educación para la Enseñanza Superior, Coordinadora del Curso de Licenciatura en Química de la Unesc, Coordinadora del Núcleo de Estudios Afrobrasileños e Indígenas (Neabi) e investigadora del Museo-Afro-Brasil-Sul (MABSul/Criciúma). Contacto: nol@unesc.net

  • Matheus Mathias, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Estudiante de Historia en la Universidad del Extremo Sur de Santa Catarina (UNESC). Investigador del Núcleo de Estudios Afrobrasileños e Indígenas. Investigador del Grupo de Estudio e Investigación en Historia Ambiental y Educación (GEPHAE) y del Museo Afro-Brasil-Sur (MABSul/Criciúma). Correo electrónico: santosmatias99@gmail.com

  • João Pedro Carlos Junior, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Técnico en Comunicación Visual. Graduado en Comunicación Digital. Candidato a maestría en Educación - PPGE/Unesc en la línea de investigación de Educación y Producción de Conocimientos en los Procesos Pedagógicos. Investigador del Núcleo de Estudios Afrobrasileños e Indígenas (Neabi/Unesc) y del Museo Afro-Brasil-Sur (MABSul/Criciúma). Diseñador Gráfico en el Área de Planificación Institucional (Seplan/Unesc). Contacto: joaopedrojr@unesc.net

  • Ocilene Oliveira, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Investigadora del Núcleo de Estudios Afrobrasileños e Indígenas - Neabi/Unesc. Extensionista en el Museo Afro-Brasil-Sur (MABSul/Criciúma). Estudiante de Enfermería. Contacto: ocinascimento6@unesc.net

Referencias

Adichie, Chimamanda Ngozi. 2014. Sejamos todos feministas. São Paulo: Companhia das Letras.

Brasil. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira". Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm. Acesso em: 8 fev. 2025.

Brasil. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº 3/2004. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2004.

Brasil. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade do ensino sobre história e cultura afro-brasileira e indígena. Diário Oficial da União, Brasília, 2008. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 8 fev. 2025.

Brasil. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Estatuto da Igualdade Racial. Diário Oficial da União, Brasília, 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12288.htm. Acesso em: 8 fev. 2025.

Carneiro, Aparecida Sueli. 2005. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo.

Chagas, Mário. 2009. Há uma gota de sangue em cada museu: a ótica museológica de Mário de Andrade. Dissertação (Mestrado em Museologia) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro. Disponível em: https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/issue/view/30. Acesso em: 8 fev. 2025.

Nascimento, Dorval do. 2007. Uma cidade multiétnica na Região Carbonífera de Santa Catarina (Criciúma, 1960–1980). Anais do XXIV Simpósio Nacional de História, São Leopoldo, RS.

Governo Federal do Brasil. Aprovada nova definição de museu. Museu do Índio, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/museudoindio/pt-br/assuntos/noticias/2022/2022-noticias-durante-o-periodo-de-defeso-eleitoral/aprovada-nova-definicao-de-museu. Acesso em: 8 fev. 2025.

Haupt, Gerhard. 1998. Os museólogos exploram um novo meio. Humboldt, São Paulo, n. 76, p. 12–16.

Kilomba, Grada. 2019. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução de Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Editora Cobogó.

Lemos, André; PALÁCIOS, Marcos. 2001. Cibercidades: as janelas do ciberespaço. Porto Alegre: Sulina.

Lévy, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.

Meneses, Ulpiano T. Bezerra de. 1992.A história, cativa da memória? Para um mapeamento da memória no campo das ciências sociais. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 34, p. 9–23.

Moreira, Adilson. 2019. Racismo recreativo. São Paulo: Pólen Produção Editorial.

Santana, Douglas Vaz Franco. 2023. Do racismo estrutural ao epistemicídio: análise da implementação da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos cursos presenciais de licenciatura da UNESC numa perspectiva autoetnográfica. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma.

Santos, Antônio Bispo dos. 2024. A terra dá, a terra quer. 3. ed. São Paulo: Ubu.

Souza, Neusa Santos. 2021. Tornar-se negro: ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. São Paulo: Schwarcz-Companhia das Letras.

Vergès, Françoise. 2023. Decolonizar o museu: programa de desordem absoluta. São Paulo: Ubu Editora.

Virilio, Paul. 2000. Cibermundo: a política do pior. Lisboa: Teorema.

Publicado

2025-12-04

Número

Sección

Dossier sobre Archivos Afrobrasileños en Red: acciones en perspectiva.

Cómo citar

Santana, D. V. F., Farias, N. ., Mathias, M. ., Carlos Junior, J. P., & Oliveira, O. (2025). Preservar la memoria negra es tecnología de supervivencia: notas sobre las actividades educativas del Museo Afro-Brasil-Sur a través del NEABI/Unesc en el Extremo Sur de Santa Catarina. Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 34(1), e234828. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v34i1pe234828