Tatuagem e autonomia: reflexões sobre a juventude

Autores

  • Andréa Osório Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v15i14-15p83-98

Palavras-chave:

Tatuagem. Juventude. Autonomia.

Resumo

Pesquisa realizada em dois estúdios de
tatuagem da cidade do Rio de Janeiro apontou para
a predominância da prática na faixa etária dos 20 aos
29 anos. Cerca de 60% do público de um dos estú-
dios é formado por jovens entre 16 e 29 anos. Por trás
da sedução que a tatuagem exerce sobre a juventude,
parece estar um processo de marcação social – sobre
o corpo – de autonomia pessoal, que foi nomeado na
literatura dedicada ao estudo da tatuagem contempo-
rânea como posse de si, conceito que remete à emer-
gência de um processo de individualização, em que
a tatuagem pode se apresentar como signo propício
a uma prova pessoal (e social) de força e coragem ou
como epíteto de uma rebelião silenciosa contra ins-
tâncias de controle do indivíduo, sobretudo a família.

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Biografia do Autor

  • Andréa Osório, Universidade Federal do Rio de Janeiro
    Doutora em Antropologia / UFRJ

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Publicado

2006-03-30

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

Osório, A. (2006). Tatuagem e autonomia: reflexões sobre a juventude. Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 15(14-15), 83-98. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v15i14-15p83-98