Notícias

PRORROGAÇÃO: Chamada para publicação - Caracol número 31

2025-07-01

PRORROGAÇÃO: Chamada para publicação - Caracol número 31

Dossiê: Migrações de corpos, línguas e identidades

Na metade do século XX, o pensador martinicano Edouard Glissant criou nas Antilhas uma epistemologia diaspórica que abrangia o que chamou de créolisation, conceito por sua vez emprestado do poeta jamaicano Edward Kamau. Na fronteira dos Estados Unidos e México, Gloria Anzaldúa ressignificou a fronteira (1987) como um espaço poroso mas também conflitivo e a língua como local de mistura – na sua reivindicação do spanglish, por exemplo –Antonio Cornejo Polar pensou o discurso migrante como uma heterogeneidade não dialética (1996), radicalmente descentrado e multiplamente situado. No Brasil, o pretuguês de Lélia Gonzalez (1984) visibilizava na própria língua a experiência afro-brasileira. Mais recentemente, a linguista mixe Yásnaya A. Gil, entre outras, desenvolveu a noção de um “nós sem estado” (2019), baseado na autonomia dos territórios indígenas do continente que seja capaz de revitalizar línguas de Abya Yala ameaçadas de extinção, junto com a sua memória coletiva e as suas culturas. Neste contexto, a atenção às escrituras que transgridem a continuidade entre território, língua e literatura está em constante aumento.

Saiba mais sobre PRORROGAÇÃO: Chamada para publicação - Caracol número 31

Edição Atual

n. 29 (2025): Dossier: Impresos, periódicos y sociabilidades letradas en Hispanoamerica entre los siglos XVIII y XIX
					Visualizar n. 29 (2025): Dossier: Impresos, periódicos y sociabilidades letradas en Hispanoamerica entre los siglos XVIII y XIX

Con el dossier Impresos, periódicos y sociabilidades letradas en Hispanoamérica (siglos XVIII-XIX), nos propusimos reunir estudios sobre un capítulo fundamental de la historia de los impresos en la región. El período abarcado va desde la intensificación de la circulación de impresos y el surgimiento de las primeras gacetas y diarios en los virreinatos durante las últimas décadas del siglo XVIII hasta la consolidación de la prensa moderna en las décadas finales del siglo XIX. Para abordar la diversidad de temporalidades y prácticas letradas que caracterizan este período, el dossier se organiza en tres secciones: Impresos y periódicos en el ocaso del período colonial, Impresos, política y opinión pública en la época de las Independencias y Diarios, diversificación de la lectura en la etapa republicana; y La circulación de impresos y la traducción.

Publicado: 2025-06-29

Edição completa

Resenhas

Ver Todas as Edições

O nome Caracol se impôs pela ressonância imediata do poema de Rubén Darío, um caracol que, se nos primeiros versos, tocado pelas mãos da Europa, é de outro e “recamado das pérolas mais finas”, no parêntese do verso final, o parêntese do silêncio que pressupõe a escuta, nos é dito que “(O caracol a forma tem de um coração)”. É, então, no espaço do eco, não de um suposto lugar de origem, nem em um ponto de destino, mas nesse espaço de trânsito do som e das ideias que vão e voltam, onde queremos situar esta revista.

CARACOL

A Antonio Machado

En la playa he encontrado un caracol de oro 
macizo y recamado de las perlas más finas; 
Europa le ha tocado con sus manos divinas 
cuando cruzó las ondas sobre el celeste toro. 

He llevado a mis labios el caracol sonoro 
y he suscitado el eco de las dianas marinas, 
le acerqué a mis oídos y las azules minas 
me han contado en voz baja su secreto tesoro. 

Así la sal me llega de los vientos amargos 
que en sus hinchadas velas sintió la nave Argos 
cuando amaron los astros el sueño de Jasón; 

y oigo un rumor de olas y un incógnito acento 
y un profundo oleaje y un misterioso viento... 
(El caracol la forma tiene de un corazón.)


(In.:DARÍO, Rubén. Poesías Completas. Madrid: Aguilar, 1967,p.679)

____________________________________________________________________________________________________________

Qualis Capes A4

Estes são nossos indexadores

RedalycLogotipo MIAR