ESTRUTURA E TÁTICA DIALÉTICA EM “DOS CANIBAIS” DE MONTAIGNE

Autores

  • Steven Rendall Universidade do Oregon
  • Sandra Pedroso Universidade de São Paulo. Faculdade Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Gustavo Pedroso Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i25p203-211

Resumo

Todo autor de grande estatura é logo diminuído por antologistas. Para a maioria dos leitores que não vão além da antologia (ou, se vão, lembram-se apenas do que leram primeiro e não podem se livrar da impressão de que este é o verdadeiro núcleo do autor), os Sermões de Donne são uma vaga penumbra em torno da passagem sobre nenhum homem ser uma ilha e não se perguntar por quem os sinos dobram, Dom Quixote é um longo epílogo à aventura dos moinhos e Proust se inclina para sempre sobre sua petite madeleine. Creio que T. S. Eliot disse certa vez que ficaria muito feliz se “Tradição e talento individual” nunca mais fosse impresso, de modo que seus outros ensaios pudessem ter alguma chance de serem lidos. Montaigne, se estivesse vivo hoje, bem poderia dizer o mesmo sobre seu ensaio “Dos canibais”...

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Publicado

2014-07-08

Edição

Seção

Tradução

Como Citar

Rendall, S. (2014). ESTRUTURA E TÁTICA DIALÉTICA EM “DOS CANIBAIS” DE MONTAIGNE (S. Pedroso & G. Pedroso , Trads.). Cadernos De Ética E Filosofia Política, 2(25), 203-211. https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i25p203-211