A libertinagem à moda inglesa em Sade e Frances Burney
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i26p64-77Palavras-chave:
Sade , Frances Burney , romance francês , romance inglês , libertinagemResumo
Em seu Idée sur les romans, Sade defende o argumento de que os romancistas ingleses – mais precisamente, Richardson e Fielding – vêm dar lições aos franceses, pois são os primeiros a ter entrada privilegiada no coração humano, nos meandros de seus vícios e de suas paixões. Partindo da análise dos personagens Granwel e Clement Willoughby, esse artigo pretende sugerir uma aproximação entre Miss Henriette Stralson, ou les Effets du désespoir – história provavelmente escrita por Sade na Bastilha e publicada em 1926 por Maurice Heine na coletânea Les Crimes de l’amour – e o romance Evelina, or the History of a Young Lady’s Entrance into the World (1778), de Frances Burney. Trata-se de identificar pontos de confluência entre a imagem do celerado tal qual ela se configura no romance de Frances Burney e aquela que se revela na narrativa à l’anglaise imaginada pelo marquês: que vícios e paixões norteiam a conduta desses personagens no desenrolar dos dois enredos? Tendo Lovelace, o sedutor de Clarissa, como referência incontornável, como se desenha a figura do libertino inglês na comparação das duas obras?
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