Arte e revolução em Theodor Adorno e Herbert Marcuse

Autores

  • Paulo Irineu Barreto Fernandes Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i13p93-108

Palavras-chave:

teoria crítica , arte , revolução , dedocafonismo , surrealismo , Arnold Schonenberg , Theodor Adorno e Hebert Marcuse

Resumo

O objetivo do presente artigo é, tendo como fundamento a relação entre arte e revolução no interior da teoria crítica da Escola de Frankfurt, estabelecer uma relação entre o que a música dodecafônica de Arnold Schoenberg representa para a filosofia de Theodor Adorno com o que o surrealismo representa na filosofia de Herbert Marcuse. A hipótese defendida é a de que as razões que levaram Adorno a se aproximar da atonalidade e do dodecafonismo se assemelham às razões que levaram Marcuse a se aproximar do surrealismo. E, embora os dois autores tenham utilizado em seus escritos elementos teóricos das chamadas “artes de vanguarda”, pretende-se também mostrar que Marcuse nutriu pelas mesmas um otimismo e uma confiança maiores do que Adorno.

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Biografia do Autor

  • Paulo Irineu Barreto Fernandes, Universidade Federal de Uberlândia

    Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), sob orientação de Rafael Cordeiro Silva.

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Publicado

2008-07-08

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Fernandes, P. I. B. (2008). Arte e revolução em Theodor Adorno e Herbert Marcuse. Cadernos De Ética E Filosofia Política, 2(13), 93-108. https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i13p93-108