A silenciada inclusão escolar de pessoas com deficiência (autismo) sob um olhar cultural
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v31i2p110-124Palavras-chave:
Autismo, Inclusão Escolar, Modelo terapêutico, Estado da arte, UniversalismoResumo
Por meio de textos acadêmicos tributários do estado da arte procuram-se aquilatar os sentidos de cidadania e emancipação cultural que acompanham as ações educativas com os alunos autistas nos meios escolares. Diante de uma condição humana própria e de uma situação de incompletude biológica pergunta-se como seguem as propostas integrativas e de equidade que vigoram no campo político da educação inclusiva. Configura-se uma abordagem documental que pauta os ganhos e as barreiras presentes no ensino, com relação aos sujeitos autistas. No recorte concernente ao sentido humano da escola e ao caráter transformador das iniciativas escolares e pedagógicas impõe-se uma vigilância e, às vezes, renúncia às dimensões representadas pelos diagnósticos terapêuticos. Nesse sentido, visamos entender como uma dimensão antropológica universalista que sustenta os direitos humanos das pessoas com deficiência é capaz de configurar uma eficácia simbólica expressiva de um contraste próprio frente ao exercício de políticas públicas de educação.
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