Sobre uma cultura religiosa errante e a redefinição da pertença religiosa nesse final de século

Autores

  • Leila Amaral Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v12i0p151-159

Palavras-chave:

Religião, Modernidade, Globalização

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir a capacidade das religiões de se apresentarem como um importante recurso simbólico para enfrentar os principais problemas éticos relativos à nova ordem social global. Através da interpretação do "Encontro para a Nova Consciência" de Campina Grande, no nordeste brasileiro, que reúne diferentes pessoas religiosas — desde pessoas com formação cristã ortodoxa, passando por outras provenientes de religiões afro-brasileiras e de Novos Movimentos religiosos, como Santo Daime, até adeptos de práticas espirituais heterodoxas, como as da Nova Era — será oferecido o seguinte argumento: o Encontro de Campina Grande coloca em evidência um desafio que tem a ver com uma antinomia característica de nossa época — a simultaneidade de experiências relativas à valorização tanto das relações intracomunitárias quanto das relações transcomunitárias.

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Biografia do Autor

  • Leila Amaral, Universidade Federal de Juiz de Fora
    Antropóloga e professora colaboradora da Universidade Federal de Juiz de Fora

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Publicado

2001-01-01

Edição

Seção

Dossiê Amazônia

Como Citar

Sobre uma cultura religiosa errante e a redefinição da pertença religiosa nesse final de século. (2001). Cadernos CERU, 12, 151-159. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v12i0p151-159