A specter haunts... the intempestive topicality of Stefan Zweig

Authors

  • Geovane Melo Junior Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-8051.cllh.2024.222729

Keywords:

Topicality, War, Literature, Stefan Zweig, Untimeliness

Abstract

This article addresses the relevance and contemporaneity of the life and work of the German-speaking Jewish writer, Stefan Zweig, amidst the crises of the 20th century. Highlighting the intersection of Zweig's trajectory with crucial historical events of that period, such as the two world wars, and his subsequent literary shift towards pacifism after World War I. Regarding theoretical framework, the paper explores the relationship between the concepts of contemporaneity and untimeliness, arguing that to be contemporary is essentially to be in disagreement with one's time, as discussed by philosophers such as Nietzsche (1999), Benjamin (2013a and 2013b), Deleuze (2018a, 2018b and 2020), and Agamben (2004, 2005, 2008, 2009, 2010, and 2016). Thus, the analysis includes reflections on the ethical-political responsibility of memory and the need for resistance in the face of a past that continues to (re)assert itself, drawing from Zweig's timeless legacy as a humanistic source of inspiration to confront not only present challenges but also those of the future. Ultimately, the text concludes that Zweig's work transcends spatiotemporal boundaries, offering valuable insights into the human condition and urging readers to take a critical and active approach to the contemporary world.

Downloads

References

A COLEÇÃO INVISÍVEL. Direção: Bernard Attal. Produção: Santa Luizia Filmes. Brasil: Pandora Filmes. 2012. 1 DVD. (89 min.).

AGAMBEN, G. Estado de exceção. Tradução de Iraci D. Poleti. São Paulo: Boitempo, 2004. 142 p.

AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. Tradução de Henrique Burigo. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2010. 197 p.

AGAMBEN, Giorgio. Infância e história: destruição da experiência e origem da história. Tradução de Henrique Burigo. Belo Horizonte: UFMG, 2005, 188p.

AGAMBEN, Giorgio. O que é contemporâneo? In: AGAMBEN, G. O que é contemporâneo? E outros ensaios. Tradução de Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó, SC: Argos, 2009. p. 55- 76.

AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha (Homo Sacer III). Tradução de Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2008. 169p.

AGAMBEN, Giorgio. O tempo que resta: um comentário à Carta aos Romanos. Tradução de Davi Pessoa e Cláudio Oliveira. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. 215p.

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito da história. In: BENJAMIN, W. O anjo da história. Tradução de João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2013a. p. 7-20.

BENJAMIN, Walter. Sobre a crítica do poder como violência. O anjo da história. Tradução de João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2013b. p. 57-82.

BERGAN, R. Guia ilustrado Zahar Cinema. Tradução de Carolina Alfaro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007. 511 p.

BLANCHOT, Maurice. Uma voz vinda de outro lugar. Tradução de Adriana Lisboa. Rio de Janeiro: Rocco, 2011. 159p.

BOHUNOVSKY, R. Stefan Zweig: um homem de ontem? Pandaemonium, São Paulo, dez 2015. 236-257.

CORRÊA, Murilo Duarte Costa. Tríptico para um pensamento intempestivo: Nietzsche, Bergon, Deleuze. Prisma Jur., São Paulo, v. 8, n. 2, jul./dez.. 2009. 363-382.

COUTINHO, João Pereira. O que sei eu? É o que pergunta Stefan Zweig antes de mudar o mundo. Folha de S. Paulo. 20 de dezembro de 2021. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2021/12/o-que-sei-eu-e-o-que-devemos-perguntar-antes-de-mudar-o-mundo.shtml. Acesso em 9 de jan. de 2021.

DELEUZE, G. Cinema 1 - A imagem-movimento. Tradução de Stella Senra. São Paulo: Editora 34, 2018a. 344 p.

DELEUZE, G. Cinema 2 - A imagem-tempo. Tradução de Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Editora 34, 2018a. 424 p.

DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Tradução de Luiz Orlandi e Roberto Machado. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2020. 420 p.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Editora 34, 1996.

DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx: o estado da dívida, o trabalho do luto e a nova Internacional. Tradução de Anamaria Skinner. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. 234 p.

DERRIDA, Jacques. Auto-imunidade: suicídios reais e simbólicos: Um diálogo com Jacques Derrida. In:

DERRIDA, J. H. E. J. Filosofia em tempo de terror: diálogos com Jürgen Habermas e Jacques Derrida. Tradução de Roberto Muggiati. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. p. 95-146.

DINES, Alberto. Morte no paraíso: a tragédia de Stefan Zweig. 4ª ed.,amp. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2012. 733 p.

DINES, Alberto. Posfácio – Stefan Zweig e Sigmund Freud: guerras ou a generalizada sensação de desordem. In: A cura pelo espírito: em perfis de Franz Anton Mesmer, Mary Baker Eddy e Sigmund Freud. Tradução de Kristina Michahelles. Rio de Janeiro: Zahar, 2017. p. 287-298.

FREUD, Sigmund. Nota sobre o “Bloco Mágico”. In: FREUD, S. O eu e o id, “autobiografia” e outros textos (1923-1925). Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. V. XI.

FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. In: O mal-estar na civilização, novas conferências introdutórias e outros textos (1930-1936). Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo. Companhia das Letras, 2010. v. XVIII.

LEVI, Primo. A trégua. Tradução de Marco Lucchesi. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. 360p.

LEVI, Primo. Os afogados e os sobreviventes. Tradução de Luiz Sergio Henriques. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

LOST ZWEIG: os últimos dias de Stefan Zweig no Brasil. Direção: Sylvio Back. Assistência de direção: Guilherme Fuíza; Marcela Müller; Lellete Couto. Produção: Usina de Kyno. Petrópolis-RJ. 2003. 1 DVD. (115min.).

LÖWY, Michael. Walter Benjamin: aviso de incêndio: uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”. Tradução de [tradução das teses] Jeanne Marie Gagnebin, Wanda nogueira Caldeira Brant. São Paulo: Boitempo, 2005. 160p.

MELO JUNIOR, Geovane. Souza. Conversações entre Stefan Zweig e Sigmund Freud: um olhar sobre suas correspondências. Dissertação (Dissertação em Estudos Literários) - UFU. Uberlândia. 2016. 118p.

MELO JUNIOR, Geovane Souza. Profanar o arquivo: Zweig – a morte em cena, de Sylvio Back. Tese (Tese em Estudos Literários) – UFU. Uberlândia. 2022. 155p.

NIETZSCHE, Friedrich. Considerações extemporâneas. In: NIETZSCHE, Friedrich. Obras incompletas. Coleção Os Pensadores: seleção de textos de Gérard Lebrun. Tradução e notas de Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1999, p. 267-298.

O GRANDE HOTEL BUDAPESTE. Direção: Wes Anderson. 2014. I DVD. (100 min.).

SOARES, Leonardo Francisco. Na literatura, as guerras. Uberlândia: O Sexo da Palavra, 2021. 90p.

STEFAN ZWEIG: adeus, Europa. Direção: Maria Schrader. Áustria; Alemanha; França. 2016. 1 DVD. (106 min.).

YAMAMOTO, Eduardo Yuji. A comunidade dos contemporâneos. Galaxia (São Paulo, Online), n. 26, dez. 2013. 60-71p.

ZWEIG, Stefan. A cura pelo espírito: em perfis de Franz Anton Mesmer, Mary Baker Eddy e Sigmund Freud. Tradução de Kristina Michahelles. Rio de Janeiro: Zahar, 2017. 357p.

ZWEIG, Stefan. Autobiografia: o mundo de ontem: memórias de um europeu. Tradução de Kristina Michahelles. Rio de Janeiro: Zahar, 2014. 399 p.

ZWEIG, Stefan. Montaigne e a liberdade espiritual. In: ZWEIG, Stefan. O mundo insone e outros ensaios. Tradução Kristina Michahelles, organização e textos adicionais Alberto Dines. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

Published

2024-12-30

Issue

Section

HEBREW AND JEWISH LITERATURE

How to Cite

Melo Junior, G. (2024). A specter haunts... the intempestive topicality of Stefan Zweig. Cadernos De Língua E Literatura Hebraica, 26, 104-119. https://doi.org/10.11606/issn.2317-8051.cllh.2024.222729