A Máscara
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i16p171-180Palavras-chave:
tradução, colonialismo, memória, trauma, descolonização.Resumo
Este artigo é a tradução do primeiro capítulo do livro “Plantation Memories: Episodes of Everyday Racism” (Memórias do Plantation: Episódios do Racismo Cotidiano) da escritora, teórica, psicóloga e artista interdisciplinar Grada Kilomba. O episódio aqui traduzido inicia-se com a descrição de um instrumento de tortura que pode ser tomado como símbolo das políticas de silenciamento do colonialismo: A máscara, que ao tapar a boca do sujeito Negro, impedia-o de falar. A partir da apresentação deste instrumento, a autora discute através de um prisma psicológico a construção da Negritude como alteridade e os motivos pelos quais a boca de escravizados(as) tinha que ser mantida fechada, além do que o sujeito branco seria obrigado a ouvir caso a boca do sujeito Negro não estivesse vedada. Apesar da língua materna da escritora ser português, seu livro foi escrito e lançado em inglês, mas ainda não foi traduzido integralmente para língua portuguesa, o que também nos diz muito sobre (tentativas de) silencimentos e a importância desta tradução.Downloads
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Publicado
2016-05-10
Edição
Seção
Traduções não comentadas
Licença
Copyright (c) 2016 Jessica Oliveira de Jesus

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Como Citar
Jesus, J. O. de. (2016). A Máscara. Cadernos De Literatura Em Tradução, 16, 171-180. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i16p171-180