“A Tempestade” de Shakespeare em português: analisando a tradução de José Francisco Botelho
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i28p254-265Palavras-chave:
Crítica de Tradução, Tradução literária, William Shakespeare, A Tempestade, José Francisco BotelhoResumo
Este trabalho propõe uma análise da tradução mais recente publicada no Brasil da peça A tempestade (2022), de William Shakespeare, com tradução, apresentação e notas de José Francisco Botelho. Passando por cada um dos atos da peça, comentamos algumas das principais características da tradução de Botelho, destacando trechos que exemplificam nossas considerações e comparando-os com trechos do texto shakespeariano. Assim, abordamos questões de ritmo e métrica, verossimilhança, metáforas e construções imagéticas, trocadilhos e construções humorísticas, variações estilísticas e expressões idiomáticas, entre outros; a fim de refletir sobre o ato tradutório e as possibilidades do texto traduzido. Concluímos que a tradução de Botelho é um trabalho primoroso, que torna a peça, com suas mais diversas camadas, acessível para os leitores brasileiros do aqui e do agora, demonstrando a técnica, a beleza e a importância do traduzir.
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Referências
BLOOM, Harold. Shakespeare: A invenção do humano, tradução de José Roberto Shea. 1a. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.
SHAKESPEARE, William. A tempestade, tradução, apresentação e notas de José Francisco Botelho. 1a. ed. São Paulo: Penguin-Companhia das Letras, 2022.
SHAKESPEARE, William. The tempest: The Annotated Shakespeare Collection, fully annotated with an introduction by Burton Raffel; with an essay by Harold Bloom. 1a. ed. New Haven: Yale University Press, 2006.
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