Aka to kuro (1923-4), as cores da revolta em uma revista poética improvável
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i29p142-167Palavras-chave:
Aka to kuro, Dadaísmo japonês, Hagiwara Kyōjirō, Anarquismo literárioResumo
O texto busca concisamente apresentar, discutir e traduzir textos presentes na revista poética Aka to kuro, Vermelho e preto (1923-24), fundada por, entre outros, Hagiwara Kyōjirō (1899-1938), pioneiro e relevante poeta japonês de tendências dadaístas-anarquistas. Para isto, serão enfocados, através da tradução e subsequente discussão, os manifestos que dão coesão à revista. Logo em seguida, serão selecionados, traduzidos e brevemente comentados (o processo de tradução e o original) poemas mais representativos de cada uma das cinco edições desta, almejando traçar as características e as modificações pelas quais a revista passou durante sua existência. O objetivo do texto é contextualizar e apresentar ao leitor de português essa pouco habitual e improvável face rebelde da poesia japonesa que segue até então pouco discutida e, simultaneamente, pensar em estratégias de tradução para os recursos estilísticos heterodoxos empregados.
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Referências
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