A construção da história e a legitimação da memória no processo de preservação do Casarão Pau Preto

Autores

  • Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i20p9-35

Palavras-chave:

Patrimônio cultural, Políticas públicas, Casarão Pau Preto

Resumo

O seguinte artigo tem o intuito de discutir a questão do patrimônio cultural e suas relações com as políticas públicas de preservação e legitimação da memória. Para tanto, partiu-se do estudo do processo de tombamento de um bem edificado localizado na cidade de Indaiatuba, interior do estado de São Paulo, construído entre 1810 e 1812, denominado Casarão Pau Preto. A partir de escritos de memorialistas locais e laudos técnicos de especialistas, buscou-se levantar algumas evidências da relação da conservação do imóvel com as políticas públicas de preservação patrimonial e com o empenho de construção de uma memória e legitimação da história da cidade, em torno da consagração de tal patrimônio histórico.

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Biografia do Autor

  • Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, São Paulo
    Possui Graduação (2000), Mestrado (2004) e Doutorado (2011) em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Em 2005 sua dissertação de Mestrado, "Anti-Semitismo e Nacionalismo, Negacionismo e Memória", foi premiada pelo Programa de Publicação da Editora da Unesp, que nomeia os trabalhos mais relevantes do ano produzidos por professores e pós-graduandos dos campi da Universidade, vindo a ser publicado em 2006. Entre 2004 a 2008 trabalhou em Instituições de ensino Superior Privadas como coordenador dos cursos de Pedagogia e História e ministrando aulas em diversas disciplinas dos dois cursos. No ano de 2006 também coordenou e ministrou cursos voltados para professores da rede pública de ensino do Estado de São Paulo, Programa "Teia do Saber", realizado pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Entre 2008 e 2011 foi pesquisador da FAPESP, concluindo a tese: Revista Gil Blas e o nacionalismo de combate. No ano de 2011 passou em primeiro lugar no processo seletivo realizado pela Fundação Pró-Memória de Indaiatuba e assumiu o cargo de Superintendente da instituição, que compreende gestão e direção de dois arquivos públicos, o museu e a biblioteca municipais, além da preservação do patrimônio histórico da cidade e atividades de pesquisa e educação relacionados ao tema. Em 2012 sua tese foi premiada e selecionada pelo programa Cultura Acadêmica da Editora da Unesp para ser publicada em 2013. Atualmente trabalha com os seguintes temas, Patrimônio Histórico e Cultural, Educação Patrimonial, Memória, História da Arquitetura, da Imprensa brasileira, História do Brasil República e História Contemporânea. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil. Desde setembro de 2014 é pesquisador colaborador da UNICAMP no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, no Departamento de História, onde ministra disciplinas e desenvolve o projeto: "Entre Escravos e taipas: o modo de fazer africano na Arquitetura Paulista". É pesquisador dos grupos de pesquisa: História, Direita e Autoritarismos, (UFF/CNPq) e História, Religião e Política no Mundo Contemporâneo (UFMT/CNPq), além de ser Coordenador do Grupo de Pesquisa, História, Direita e Autoritarismos, seção regional de Minas Gerais.

    Doutor em História. Pesquisador Colaborador da Unicamp – Instituto de Filosofia e Recebido

    Ciências Humanas. E-mail: cnobregadejesus@yahoo.com.br  

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Publicado

2015-12-29

Edição

n. 20 (2015)

Seção

Artigos

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Como Citar

Jesus, C. G. N. de. (2015). A construção da história e a legitimação da memória no processo de preservação do Casarão Pau Preto. Revista CPC, 20, 9-35. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i20p9-35