REMANESCENTES DE UM PASSADO INDESEJADO: OS ESTUDOS DE TOMBAMENTO DOS EXEMPLARES DA REDE PAULISTA DE PROFILAXIA E TRATAMENTO DA HANSENÍASE
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0iesp21p119-163Palavras-chave:
Hanseníase, Saúde pública, Patrimônio culturalResumo
Este artigo visa apresentar resultados dos estudos para o tombamento estadual de remanescentes da rede paulista de profilaxia e tratamento da hanseníase, doença anteriormente denominada como lepra. A rede em questão foi erguida com base no modelo hospitalar de isolamento conhecido como asilo-colônia, adotado no Brasil no início de 1920, quando a internação compulsória dos hansenianos foi determinada por força de lei. Na década de 1930, sua implantação foi concluída com a construção de cinco asilos-colônia: Santo Ângelo (Mogi das Cruzes), Padre Bento (Guarulhos), Pirapitingui (Itu), Cocais (Casa Branca) e Aimorés (Bauru). A estrutura profilática e de tratamento ainda era composta por ambulatórios denominados dispensários e por preventórios, orfanatos para filhos sadios de hansenianos internados. Diante dos desafios e avanços propostos pelas pesquisas, este artigo também pretende contribuir para os debates acerca do reconhecimento como patrimônio cultural de remanescentes ligados a passados relegados e memórias difíceis.
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