A entrada da rede ferroviária no campo da preservação do patrimônio público nacional
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v14i27p86-113Palavras-chave:
Ferrovias, Patrimônio ferroviário, Memória socialResumo
Este trabalho trata da preservação dos bens culturais das ferrovias brasileiras, tendo como objeto de reflexão iniciativas do governo federal implantadas no ano de 1980 e que perduraram até metade dos anos 1990. Trata-se do Programa de Preservação do Patrimônio Histórico dos Transportes (Preserve), que em 1986 foi assumido pela Rede Ferroviária Federal S. A. (RFFSA) com a criação do Setor de Preservação do Patrimônio Histórico Ferroviário (Preserfe), se estendendo e se reconfigurando até o ano de 1996. Por meio da estrutura e funcionamento de ambos os programas foi possível observar o percurso de valorização dos bens ferroviários de monumentos históricos a patrimônio cultural. A pesquisa contou com a leitura de trabalhos acadêmicos dedicados à análise da questão. Também contou com o estudo dos documentos oficiais dos dois programas, além da análise de processos de tombamento realizados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) de modo a apresentar a dimensão, as contribuições e o impacto no campo da proteção dos bens nacionais. Observamos que os programas representaram a primeira ação sistêmica voltada para esta tipologia patrimonial, contribuindo para o avanço em termos conceituais e para as práticas existentes no país até aquele momento. Ademais, proporcionaram ao corpo técnico do Iphan, em paralelo a outras demandas da sociedade para com a preservação de bens públicos, um olhar diferenciado e a necessidade de revisões do atual modus operandi.
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Números do Financiamento 2016/15921-2