Selecionar, disputar e conservar: práticas de comunicação social e constituição da memória nacional pelo Iphan

Autores

  • Raphael Bispo Universidade Federal do Rio de Janeiro; Museu Nacional

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i11p33-59

Palavras-chave:

Memória nacional, Brasil, século 20, Patrimônio cultural, Comunicação social

Resumo

Este artigo se propõe a analisar as tensões e disputas ocorridas no âmbito das atuações públicas do governo federal no campo cultural, em especial o do patrimônio histórico e artístico, na tentativa de construir uma memória da nação em boa parte do século 20. Mais precisamente, verifica- se neste trabalho como um conjunto de intelectuais articulados ao antigo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan) - cujas ações se estenderam, mas não se limitaram, pelos anos de 1937 a 1970 - conseguiu consolidar uma perspectiva bastante particular acerca do que seria o patrimônio cultural representativo da memória dos brasileiros. O objetivo é perceber como essa hegemonia foi conquistada por meio dos usos dos meios de comunicação social dos quais esses intelectuais dispunham acessibilidade, principalmente através das linhas editoriais do próprio Sphan.

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Publicado

2011-04-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Bispo, R. (2011). Selecionar, disputar e conservar: práticas de comunicação social e constituição da memória nacional pelo Iphan . Revista CPC, 11, 33-59. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i11p33-59