Educação ambiental e patrimonial
perspectivas e contribuições para a preservação do patrimônio natural e desenvolvimento da área Itaqui-Bacanga em São Luís-MA
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v15i29p96-123Palavras-chave:
Educação ambiental, Educação patrimonial, Patrimônio naturalResumo
Estudo acerca das perspectivas e contribuições do diálogo entre educação patrimonial e educação ambiental para a preservação do patrimônio natural e o desenvolvimento da área Itaqui-Bacanga em São Luís do Maranhão. Aborda o patrimônio natural e a educação ambiental a partir de breve contextualização histórica e conceituação. Disserta sobre patrimônio cultural e educação patrimonial para esclarecer a relação que tais categorias estabelecem com a educação ambiental. Discute a relação necessária entre educação patrimonial, ambiental e patrimônio natural, bem como as contribuições desse diálogo para a preservação do patrimônio ambiental da área Itaqui-Bacanga. Caracteriza a área e, em seguida, aponta as perspectivas e estratégias de educação ambiental e patrimonial para preservação do patrimônio natural na região. Reforça que trabalhar a educação patrimonial e ambiental na área Itaqui-Bacanga deve ser algo conjunto, com vistas à preservação dos patrimônios culturais e naturais.
Downloads
Referências
ANDRÉS, Luiz Phelipe de Carvalho Castro. Estaleiro escola do Maranhão: uma estratégia de salvaguarda dos conhecimentos tradicionais. Museologia & Interdisciplinaridade, Brasília, DF, v. 7, n. 14, p. 229-243, 2018. DOI: 10.26512/museologia.v7i14.18399.
BATISSE, Michel. Nature et culture: souvenirs d’un mariage… de convention(s). In: BATISSE, Michel; BOLLA, Gérard. L’Invention du patrimoine mondial. Paris: AAFU, 2003. p. 13-70.
BERNAL, César A. Metodología de la investigación: administración, economía, humanidades y ciencias sociales. 3. ed. Bogotá: Pearson Educación, 2010.
BEZERRA, Onilda Gomes. O patrimônio natural no contexto da conservação integrada. Patrimônio e Memória, Assis, v. 14, n. 1, p. 51-68, 2018.
BORGES, Adairlei Aparecida da Silva; SANTOS, Helaine Maria Naves dos. Educação ambiental: conceitos, objetivos e diretrizes. In: SEMANA ACADÊMICA, 5., 2008. Anais [...] Uberlândia: UFU, 2008. p. 1-9.
BRAGA, Jainara Pacheco de. Educação ambiental e patrimonial: convergências teóricas. In: MOSTRA NACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA, 9., 2016, Videira. Anais […]. Videira: IFC, 2016.
BRANCALIONE, Leandro. Educação ambiental: refletindo sobre aspectos históricos, legais e sua importância no contexto social. Revista de Educação do Ideau, Caxias do Sul, v. 11, n. 23, p. 1-12, 2016.
BRANDALISE, L.T. et al. Educação e gestão ambiental: sustentabilidade em ambientes competitivos. 2. ed. Cascavel: DRHS, 2017.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 abr. 1999.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Os diferentes matizes da educação ambiental no Brasil: 1997-2007. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente, 2009. (Série Desafios da Educação Ambiental).
CAMERON, Christina; RÖSSLER, Mechtild. Many voices, one vision: the early years of the World Heritage Convention. Farnham: Ashgate, 2013.
CHAVES, César Roberto Castro. Educação patrimonial no Bairro do Desterro: estudos sobre os projetos de patrimonialização no Centro Histórico de São Luís – MA. 2012. Dissertação (Mestrado em Cultura e Sociedade) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2012.
CONCEIÇÃO, Valdirene Pereira da; COSTA, Maurício José Morais. A Biblioteca Semente Social da área Itaqui-Bacanga em São Luís do Maranhão: bases para a organização da memória, identidade, produção cultural e desenvolvimento comunitário da região. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 13, p. 1993-2007, 2017.
DEMARCHI, João Lorandi. Perspectivas para atuação em educação patrimonial. Revista CPC, São Paulo, n. 22, p. 267-291, 2016. DOI: 10.11606/issn.1980-4466.v0i22p267-291.
FEITOSA, Antônio Cordeiro. Cultura e sustentabilidade em foco: a cultura da sustentabilidade ambiental. Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade, São Luís, v. 2, n. 2, p. 33-61, 2016.
FERNANDES, Simone Monteiro Silvestre. Ações de educação patrimonial em Ouro Preto: relato de experiência. Revista Memorare, Tubarão, v. 4, n. 1, p. 69-92, 2017.
FLORES, Anna Claudia da Costa; PEREZ, Carlos Blaya. Conscientização dos usuários de bibliotecas por meio da educação patrimonial alicerçada em ferramentas visuais. Revista Confluências Culturais, v. 2, n. 2, p. 9-16, set. 2013.
FONTENELE, Sabrina; OKSMAN, Silvio. Questões contemporâneas do patrimônio cultural. Revista do Centro de Pesquisa e Formação, São Paulo, n. 7, p. 243-254, 2018.
FREITAS, Tassiane Mélo de. A educação para o patrimônio cultural como estratégia de desenvolvimento local. Ágora, Santa Cruz do Sul, v. 17, n. 2, p. 32-41, 2015. DOI: 10.17058/agora.v17i2.6682.
FUNARI, Pedro Paulo; PELEGRINI, Sandra C. A. Patrimônio histórico e cultural. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
GARCIA, Luciana de Fátima. Patrimônio histórico e cultural como ferramenta de educação ambiental: uma experiência da Sanepar de Ponta Grossa. In: ENCONTRO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, 16., 2017, Curitiba. Anais [...]. Curitiba: UFPR, 2017.
GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A Retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ; Brasília, DF: Iphan, 1996.
GRAVARI-BARBAS, Maria. Patrimoine culturel et naturel. [S. l.: s. n.], 2015.
GUIMARÃES, Mauro. Por uma educação ambiental crítica na sociedade atual. Revista Margens Interdisciplinar, Belém, v. 7, n. 9, p. 11-22, 2013. DOI: 10.18542/rmi.v7i9.2767.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2006.
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia básico de educação patrimonial. Brasília, DF: Iphan, 1999.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSICA – IBGE. Parque Estadual do Bacanga. [Rio de Janeiro]: IBGE, 2010.
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IEMA. U. V. São Luís – Estaleiro Escola. [São Luís]: SEDUC, 2020.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍTISCO NACIONAL – IPHAN. Educação patrimonial: histórico, conceitos e processos. Brasília, DF: Iphan, 2014a.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍTISCO NACIONAL – IPHAN. O patrimônio natural no Brasil. Brasília, DF: Iphan, 2014b.
ISMÉRIO, Clarisse. Educação patrimonial: promovendo o desenvolvimento regional a partir do patrimônio cultural. Ágora, Santa Cruz do Sul, v. 17, n. 2, p. 24-31, 2015. DOI: 10.17058/agora.v17i2.6589.
JEUDY, Henri-Pierre. Espelho das cidades. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2005.
KARPINSKI, Cezar. Patrimônio natural, documentação e pesquisa. Transinformação, Campinas, v. 30, n. 3, p. 314-323, 2018. DOI: 10.1590/2318-08892018000300004.
LIMA, Fábio Rogério Batista. O graffiti como patrimônio cultural material. 2018. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade Estadual Paulista, Marília, 2018.
MACÊDO, José Ribamar dos Santos; FEITOSA Antonio Cordeiro. Intervenção humana na paisagem da Bacia do Igarapé da Guia, município de São Luís-MA. Cadernos de Pesquisa, São Luís, v. 18, n. 2, p. 27-37, 2011.
MAIA, Jorge Sobral da Silva. Problemáticas da educação ambiental no Brasil: elementos para a reflexão. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Carreiros, v. 32, n.2, p. 283-289, 2015. DOI: 10.14295/remea.v32i2.5544.
MARANHÃO. Lei nº 10.796 de 1º de março de 2018. Aprova o Plano Estadual de Educação Ambiental do Maranhão e dá outras providências. Diário Oficial do Estado do Maranhão, São Luís, 2018. Disponível em: http://www.stc.ma.gov.br/legisla-documento/?id=5185. Acesso em: 11 jan. 2019.
MARANHÃO. Lei nº 9.279, de 20 de outubro de 2010. Institui a Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema Estadual de Educação Ambiental do Maranhão. Diário Oficial do Estado do Maranhão, São Luís, 2010. Disponível em: http://www.caema.ma.gov.br/portalcaema/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=1066&Itemid=61. Acesso em: 12 jan. 2019.
MASULLO, Yata Anderson Gonzaga; CARVALHO, Ana Carolina Coutinho; RANGEL, Mauricio Eduardo Salgado. Geotecnologias aplicada ao monitoramento do vetor Aedes Aegypti na Área Itaqui-Bacanga, São Luís – MA. Revista Geográfica de América Central, Costa Rica, p. 1-11, 2011.
MATURANA, M. R. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
NASCIMENTO, Evandro Cardoso do; SULZBACH, Mayra Taiza; DENARDIN, Valdir Frigo. Patrimônio cultural e ecodesenvolvimento: estratégias para o desenvolvimento territorial sustentável. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO, 2., 2014, Florianópolis. Anais […]. Florianópolis: Udesc, 2014.
NUNES, Fernanda Bertazzo. Educação patrimonial: experiência aplicada para o município de Santiago – RS. 2020. 121 f. Dissertação (Mestrado em Patrimônio Cultural) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, 2020.
O IMPARCIAL. Adutora Italuis rompe na Barragem do Bacanga. São Luís: [s.n.], 2018. Disponível em: https://oimparcial.com.br/cidades/2018/06/adutora-italuis-rompe-na-manha--desta-quarta/. Acesso em: 19 jul. 2019.
OLIVEIRA, Luiz Antônio Chaves de. O patrimônio para além da pedra e cal: um estudo sobre usos e apropriações da cidade. 2007. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.
PEREIRA, Danilo Celso. Patrimônio natural: atualizando o debate sobre identificação e reconhecimento no âmbito do Iphan. Revista CPC, São Paulo, v. 13, n. 25, p. 34-59, 2018. DOI: 10.11606/issn.1980-4466.v13i25p34-59.
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
SANTOS, Luiz Eduardo Neves dos. Caracterização sócio-ambiental de são Luís-MA. São Luís: Incid, 2013. Disponível em: https://www.agenciasaoluis.com.br/midias/anexos/2228_caracterizacao_socioambiental_de_sao_luis.pdf. Acesso em: 13 jan. 2019.
SCIFONI, Simone. A construção do patrimônio natural. São Paulo: Labur, 2008.
SCIFONI, Simone. A desregulamentação do patrimônio natural paulista. In: COSTA, Everaldo Batista da; BRUSADIN, Leandro Benedini.; PIRES, Maria do Carmo (org.). Patrimônio e turismo: limiar entre história, memória e poder. São Paulo: Outras Expressões, 2012. p. 173-190.
SCIFONI, Simone. Os diferentes significados do patrimônio natural. Revista Diálogos, Maringá, v. 10, n. 3, p. 55-78, 2006.
SIEBRA, Lucia Maria Gonçalves; BATISTA, Vanessa Louise; BOMFIM, Zulmira Áurea Cruz. Reconhecendo caminhos para uma educação patrimonial no território cearense. Brasília, DF: Iphan, 2014.
STOCKER JÚNIOR, Jorge Luís. Patrimônio cultural: possibilidades e desafios da participação da sociedade nos inventários. Dzeitrs, Campo Bom, 4 set. 2013. Disponível em: http://dzeit.blogspot.com/2013/09/patrimonio-cultural-possibilidades-e.html. Acesso em: 15 jul. 2020.
TAGLIAPIETRA, O. M.; CARNIATTO, I. A interdisciplinaridade na educação ambiental como instrumento para a consolidação do desenvolvimento sustentável. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 14, n. 3, p. 75-90, set. 2019.
TREVISAN, Fernanda Lodi. O patrimônio mundial natural e a produção de destinos turísticos no Brasil: Parque Nacional do Iguaçu (PR). 2018. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.
UNESCO. Convenção para o patrimônio mundial, cultural e natural. Paris: Unesco, 1972. Disponível em: http://whc.unesco.org/en/conventiontext/. Acesso em: 12 jan. 2019.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).