Litoteca IGc-USP: como um arquivo de rochas tornou-se laboratório de preservação de acervo litológico
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v15i30espp137-164Palavras-chave:
Preservação museológica, Litoteca, Patrimônio geológico, Museus universitáriosResumo
Idealizada e projetada em 2014 para arquivar e salvaguardar o acervo litológico do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IGc-USP), a Litoteca IGc-USP atualmente assume as funções de laboratório, o Laboratório de Preservação de Acervo Litológico (Litolab), cujo objetivo, além de funcionar como arquivo e salvaguarda, inclui documentar, tornar acessível, valorar e divulgar o acervo litológico científico produzido pelos pesquisadores do instituto. O presente artigo pretende caracterizar essa proposta de mudança de nomenclatura, perpassando pelo histórico da
instituição e por sua missão e função junto à universidade. O Litolab, diferentemente de outras litotecas brasileiras, apresenta, em seu processo de gestão e preservação, uma metodologia de comunicação e documentação que o aproxima das coleções musealizadas, distanciando-o das litotecas cuja missão se detém no procedimento de inventário e salvaguarda. Por meio de tal processo, as amostras tornam-se documentos e o arquivo musealizado torna-se o laboratório de preservação. Dessa forma, a produção científica acadêmica do IGc-USP, cuja disponibilidade para consulta anteriormente apresentava maior dificuldade, por depender de acesso exclusivamente pessoal ao acervo, passa a estar disponível remotamente a qualquer interessado, via internet.
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