Criação do Museu do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v17i33p122-141Palavras-chave:
Acervo museológico, Museus de ciência e tecnologia, Patrimônio universitário, Museus universitáriosResumo
Este artigo aborda a criação do Museu do Instituto de Química (MIQ) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), propondo a problematização acerca dos desafios institucionais e do âmbito coletivo e social de implementação de um museu. Apresentamos a trajetória de trabalho multidisciplinar nesta constituição, que envolve docentes, técnicos e discentes dos cursos de Química, Museologia, Arquivologia, História e Publicidade e Propaganda. Contamos com a adesão de profissionais do patrimônio, parceria que está se constituindo nas ações firmadas por sua direção. Debatemos a eficácia da Rede de Museus e Acervos da UFRGS no apoio técnico e político, bem como propomos uma reflexão sobre o papel do MIQ em tempos de pandemia e crise multidimensional no Brasil. Operamos com conceitos centrais da Museologia, da Gestão de Museus, da teoria simmeliana relativa à crise e ao conflito em grupos sociais, da noção de “necropolítica” e de aproximações às noções de ethos do campo de conhecimento em questão e de suas linguagens específicas.
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Referências
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