Gerenciamento documental integrado à gestão de conservação: protocolos para o acervo artístico da UFMG
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v17i33p216-241Palavras-chave:
Acervo museológico, Documentação museológica, Gestão de acervos, Museus universitáriosResumo
Este artigo enfatiza a importância dos processos de documentação para uma gestão integrada de coleções, a partir do princípio de que o gerenciamento documental é uma das ferramentas indispensáveis para sua preservação. Aborda os protocolos desenvolvidos para políticas de documentação e gestão do Acervo Artístico da UFMG, destacando a especificidade dos acervos universitários. Constituído ao longo da trajetória da UFMG, esta coleção possui hoje aproximadamente 1700 objetos, entre pinturas, gravuras, desenhos, aquarelas, paisagens, retratos, fotografias, livros de artistas, esculturas e murais, englobando desde o século XVI ao XXI. A fim de problematizar a inserção e a formação de acervos nas universidades, o texto discute aspectos que envolvem a história e o desdobramento de ações que perspectivam o reconhecimento, a gestão, a salvaguarda e a necessidade de articulação nos âmbitos locais, nacionais e internacionais. Tais acervos, embora acumulados no âmbito da universidade, têm origem distinta, o que demanda uma percepção diferenciada de seus registros. Diante de tais desafios, é fundamental estabelecer subsídios para a discussão da necessidade da documentação para conhecimento e visibilidade dos acervos universitários. O reconhecimento das bases teóricas, dos princípios conceituais das ferramentas operacionais e dos protocolos estruturantes de gestão é fundamental para o estabelecimento de políticas de gestão de acervos no âmbito universitário, perspectivando sua integração às ações universitárias de ensino, pesquisa e extensão.
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