Preservação arquitetônica: teoria, legislação e prática
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i15p137-162Palavras-chave:
Preservação arquitetônica, Manutenção, Vila Penteado.Resumo
No campo do restauro, a palavra preservação compreende desde a intenção de salvaguardar o monumento arquitetônico, passa pelos estudos e análises específicos do
campo disciplinar, até encontrar-se com as ações práticas da intervenção em monumentos históricos. Ou seja, a preservação carrega os significados próprios da teoria
do restauro e caminha para as ações práticas nas mais diversas escalas. A falta de diálogo entre as ações práticas e a teoria do restauro leva o patrimônio arquitetônico a uma situação de risco: de um lado, faltam ações de manutenção preventiva. De outro, as intervenções realizadas, por vezes, estão desprovidas de estrutura teórica própria do campo disciplinar do restauro. É necessário facilitar o caminho entre a teoria e a prática. Para tanto, algumas iniciativas
são bem-vindas, dentre elas, a disseminação da cultura da preservação e o esclarecimento sobre os conceitos próprios da área, inclusive seu significado. A transição entre a teoria e a prática da preservação seria facilitada, se fosse possível
contar com uma legislação coerente com os fundamentos do campo disciplinar do restauro.
Um exemplo desse descompasso entre a teoria e a prática da preservação é a forma tradicional de apresentação gráfica dos sistemas prediais, que não contempla as situações de conflito existentes, ou seja, nos desenhos em planta não é possível verificar as interferências tridimensionais, o que leva a uma simplificação das soluções. Como resultado, no momento de execução das obras, diversos imprevistos surgem, algo que
poderia ser identificado nos levantamentos cadastrais e documentação da obra. Para discutir essa questão, selecionamos o projeto de instalações elétricas do edifício Vila Penteado, apresentamos a situação existente e os desdobramentos do projeto revisado.
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