Dramaturgia e resistência: pesquisa, poder e espaço como dispositivos de criação e crítica
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i28p398-418Palavras-chave:
Filologia, Dramaturgia, Texto teatral, Nivalda CostaResumo
No âmbito da Filologia, em sua relação com outros saberes, conforme procedimentos metodológicos da crítica textual, buscamos construir um conhecimento a respeito de parte da escrita dramatúrgica da baiana Nivalda Costa, mulher negra que atuou de forma engajada nos campos do teatro, da literatura e da televisão, principalmente, nas décadas de 1970, 1980 e 1990. Tomamos para análise a Série de estudos cênicos sobre poder e espaço (SECPE) elaborada no período de 1975 a 1980, em tempos de ditadura militar, considerando os seis textos teatrais que a compõem, lidos por nós como textos-peças-manifestos, bem como outros documentos, da imprensa, da censura e do espetáculo, relacionados a esses textos. No tecer da série, escritura subversiva, por meio de pesquisas e experimentos, os conceitos de poder e espaço são tomados como principais dispositivos de criação e crítica, operadores mobilizados, estrategicamente, na proposta estética e ideológica, na produção de conhecimento, prática de resistência. Para tanto, recorremos ao Arquivo Hipertextual do dossiê da SECPE, acessível por meio do website http://acervonivaldacosta.com, plataforma composta por edições e documentos que adotamos como fonte de pesquisa.
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