“Eu sou surda, tenho a minha voz”: leituras sobre autoria feminina surda

Autores

  • Paulo Tonani Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i28p254-274

Palavras-chave:

Surdos, Autorrepresentação, Diferença, Literatura Surda.

Resumo

O presente artigo busca traçar uma análise crítica de textos de autoria de mulheres surdas com o objetivo de discutir os modos de autorrepresentação da diferença surda, colocando em foco a heterogeneidade de tal experiência. O referencial teórico adotado para dar materialidade ao objetivo traçado parte primeiro da interrogação acerca da emergência deste novo perfil autoral que interpela o estatuto do literário ao produzir discursos que rompem com a ideia de homogeneidade e instauram o discurso da diferença enquanto recurso identitário. Além disso, devido a heterogeneidade do corpus que compõe o objeto de nossa análise, que reúne  narrativas autobiográficas e performances poéticas em língua de sinais, é igualmente acionado um referencial teórico que dialoga com pesquisas sobre a escrita de si e performances em Slam.

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Biografia do Autor

  • Paulo Tonani, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

    Professor Adjunto da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde atua
    no Departamento de Letras-Libras e no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura. É doutor em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e é autor dos livros Escritos à margem, a presença de autores de periferia na cena literária brasileira (7Letras/FAPERJ) e Cidade de lobos, a representação de territórios marginais na obra de Rubens Figueiredo (Ed.UFMG/FAPERJ). E-mail: paulotonani@letras.ufrj.br

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Publicado

2020-12-22

Dados de financiamento

Como Citar

Tonani, P. (2020). “Eu sou surda, tenho a minha voz”: leituras sobre autoria feminina surda. Revista Criação & Crítica, 28, 254-274. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i28p254-274