“Eu sou surda, tenho a minha voz”: leituras sobre autoria feminina surda
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i28p254-274Palavras-chave:
Surdos, Autorrepresentação, Diferença, Literatura Surda.Resumo
O presente artigo busca traçar uma análise crítica de textos de autoria de mulheres surdas com o objetivo de discutir os modos de autorrepresentação da diferença surda, colocando em foco a heterogeneidade de tal experiência. O referencial teórico adotado para dar materialidade ao objetivo traçado parte primeiro da interrogação acerca da emergência deste novo perfil autoral que interpela o estatuto do literário ao produzir discursos que rompem com a ideia de homogeneidade e instauram o discurso da diferença enquanto recurso identitário. Além disso, devido a heterogeneidade do corpus que compõe o objeto de nossa análise, que reúne narrativas autobiográficas e performances poéticas em língua de sinais, é igualmente acionado um referencial teórico que dialoga com pesquisas sobre a escrita de si e performances em Slam.
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