Escrita e leitura como práticas de resistência em Angola - a literatura nos anos que rondam a independência
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2016.119033Palavras-chave:
Angola, literatura, leitura, resistência.Resumo
Este artigo revisita um período da história angolana em que a nação começou a construir uma narrativa sobre si mesma, valendo-se da escrita e de leitura como práticas de resistência ao discurso português. Investiga ainda o resultado desse processo no pós-independência, quando o país vivenciou uma considerável euforia em torno do livro e as instituições à frente do processo prometiam uma pátria em que a educação para a literatura ocupava papel de destaque.
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