A ressonância das vozes dos paratextos ficcionais em Vinte e zinco, de Mia Couto
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2018.143340Palavras-chave:
ficção, história, paratextos, recursos, vozesResumo
O objetivo deste artigo é analisar a presença das vozes que compõem os paratextos ficcionais na composição textual do romance Vinte e zinco (1999), de Mia Couto, a partir da relação que se instaura entre as epígrafes e a temática da narrativa. Os pressupostos teóricos de Gerard Genette (2010) fornecem subsídios para a compreensão dos efeitos de sentido que esses “sinais acessórios” fornecem ao texto, a partir do olhar que a ficção direciona para o tempo histórico encenado.Downloads
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