Colonialismo e Libertação
Tensões raciais em A geração da Utopia de Pepetela
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2019.156291Palavras-chave:
Racismo, Violência, Relações coloniais, Luta de Libertação nacional, PepetelaResumo
O colonizador cria e mantém a prática racista para justificar sua dominação, formando um mundo dual cujos polos se invertem na luta de Libertação nacional. Estas tensões raciais, diferentes entre os colonizados e colonizadores, estão presentes na narrativa A geração da Utopia de Pepetela. Nesta obra, vemos, por um lado, personagens negras sofrendo racismo dos portugueses; e, por outro, Sara, uma das protagonistas, sendo alvo da desconfiança dos companheiros negros do movimento libertário.
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Referências
BALIBAR, Étienne; WALLERSTEIN, Immanuel. Race, nation, classe: Les identités ambigües. Paris: La découverte; Syros, 1997.
FANON, Frantz. Les damnés de la terre. Paris: La découverte, 2003.
_____________. Peau noire, masques blancs. Paris: Éditions du Seuil, 2013.
MEMMI, Albert. Portrait du colonisé précédé de Portrait du colonisateur. Paris: Galli-mard, 2002.
PEPETELA. A geração da utopia. São Paulo: LeYa, 2013a.
_________. Mayombe. São Paulo: LeYa, 2013b.
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Publicado
2019-08-03
Edição
Seção
Dossiê 23: A experiência étnico-racial nas literaturas de língua portuguesa
Como Citar
Santos, M. V. dos. (2019). Colonialismo e Libertação: Tensões raciais em A geração da Utopia de Pepetela. Revista Crioula, 1(23), 93-99. https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2019.156291