“É preciso popularizar a literatura”: poesia, periferias e ruptura com Sérgio Vaz
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2025.239297Palavras-chave:
Poesia, periferia, memória, resistência, Sergio VazResumo
Aos 61 anos de idade, Sérgio Vaz, natural do município de Ladainha (MG), criador da Cooperifa e um dos realizadores do Sarau da Cooperifa, que converteu o Bar do Zé Batidão no Taboão da Serra num polo cultural tradicional da zona Sul de São Paulo é um dos autores mais associados ao movimento de literatura periférica. Como produtor cultural, envolveu-se desde o final dos anos oitenta na promoção da cultura por mediações de leitura, oficinas e rodas de conversa, nas escolas da periferia, iniciativas que resultaram nas ações “Poesia Contra a Violência”, “Natal com Livros”, “Várzea Poética”, “Poesia nos Muros” e “Mostra Cultural da Cooperifa”, entre outras. Neste ano no qual foi condecorado com a Ordem do Mérito Cultural, atualmente com 9 livros publicados, o autor do Manifesto da Antropofagia Periférica que embasou a manifestação de 40 coletivos na realização da “Semana de Arte Moderna da Periferia” em 2007 responde a perguntas sobre as transformações da cultura brasileira, sobre sua carreira, e percepções a respeito do protagonismo de autores que outrora não figuravam no cânone literário.e dos leitores com quem dialoga.
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