Nas tessituras das memórias fluidas de Sophia Andresen e Conceição Paranhos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2015.75054Palavras-chave:
Memória Líquida, Andresen, Paranhos, Tessituras PoéticasResumo
Este trabalho pretende discutir a presença do que se pode denominar de uma "memória líquida" nas poéticas de Sophia de Mello Breyner Andresen e Maria da Conceição Paranhos. Comparativamente, analisa poemas das escritoras, cujos elementos evocados dão a dimensão de como as memórias pessoais das autoras vão sendo fluidamente reconstruídas nos textos, num tecer e destecer infinito que leva as composições analisadas a distanciarem-se da ideia de memória estável e fixa.
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Referências
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