CAMPOS, SÁ-CARNEIRO E ALMADA: ORIENTALISMO NO PRIMEIRO NÚMERO DE ORPHEU
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v8i15p17-29Palavras-chave:
Estética Modernista – Orientalismo desconstruído – Álvaro de Campos – Mário de Sá-Carneiro – Almada NegreirosResumo
No primeiro número de Orpheu é possível encontrar três presenças bastante significativas do discurso orientalista, isto é, de uma tradição discursiva europeia de representação da alteridade “oriental”: «Opiário», de Álvaro de Campos; “Distante Melodia”, de Mário de Sá-Carneiro e «A Taça de Chá» de Almada Negreiros. Se o orientalismo é uma conhecida marca das estéticas finisseculares, importa contudo interpretar este fenómeno à luz do surto da estética modernista em Portugal. O presente ensaio procura fazer ver como, nos três casos, o que ocorre não é tanto a presença de uma herança finissecular, mas uma complexa desconstrução do discurso orientalista que poderia ser tomada como a principal característica de um Orientalismo Modernista Português.Downloads
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Copyright (c) 2016 Duarte Drumond Braga
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