Um eixo de Bernardo Santareno à margem crítica: "Confissão" (1945) e memórias da encenação cubana d´´ "A traição do padre Martinho" (1969)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v12i23p80-98Palavras-chave:
Bernardo Santareno, Teatro português, Teatro cubano, Confissão (1945), A traição do Padre Martinho (1969)Resumo
Tem-se vindo a assumir que a obra dramática de Bernardo Santareno teve início com A promessa (1957). Porém, há um conjunto de obras anteriores que não tem vindo a ser considerado pela crítica e pelo meio académico. A Confissão (1945) é um desses casos que agora remeto para debate. A Traição do padre Martinho (1969), devido às vicissitudes da censura que se vivia em Portugal, foi encenada por Rogério Paulo em Cuba. Estávamos em 1970 e este encenador português apresenta esta peça com a companhia cubana Rita Montaner. Abaixo, apresento uma perspetiva deste caso através de três testemunhos na primeira pessoa: dois atores e um dramaturgo cubano que participaram nesse espetáculo. Todos eles foram por mim entrevistados na cidade de Havana, no ano de 2018.
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Referências
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PAULO, Rogério. Um actor em Viagem (Cuba/1970/1972). Lisboa: Seara Nova, 1972.
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