TÁGIDES MINHAS E DELE: ECOS DE MARCIAL NA POESIA DE CAMÕES

Autores

  • Fábio Paifer Cairolli Doutorando do Programa de Pós Graduação em Letras Clássicas, DLCV/FFLCH/USP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v2i4p83-94

Palavras-chave:

Marcos Valério Marcial (c. 40 - c. 105 d.C.), Luís Vaz de Camões (c. 1525-1580), poética, emulação

Resumo

O artigo pretende delinear ecos dos Epigramas, do poeta latino Marcos Valério Marcial (c. 40-c. 105 d.C.) na poesia de Luís Vaz de Camões (c. 1525-1580). Embora Camões nunca se declare leitor de Marcial, em pelo menos três passagens evoca-o: serão elas analisadas para investigar como ocorre a incorporação. Esperamos assim não apenas exibir fundamentos sobre o modo como Marcial era lido no século XVI, mas também exemplificar como autores do chamado “Classicismo renascentista” emulavam certos poetas antigos a que a historiografia literária posterior, por julgá-los menores, acabou por negar a eventual condição de modelo.

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Publicado

2010-12-10

Como Citar

Cairolli, F. P. (2010). TÁGIDES MINHAS E DELE: ECOS DE MARCIAL NA POESIA DE CAMÕES. Revista Desassossego, 2(4), 83-94. https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v2i4p83-94