"NAS TUAS MÃOS": A FRATURA DO PACTO AUTOBIOGRÁFICO
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v4i8p158-168Palavras-chave:
Inês Pedrosa, pacto autobiográfico, pacto ficcional, estética do efeito, literatura portuguesa contemporâneaResumo
Este artigo pretende analisar, na obra Nas tuas mãos (1997), da escritora portuguesa contemporânea Inês Pedrosa, a fratura do pacto autobiográfico, teoria proposta pelo teórico francês Philippe Lejeune. A fratura do pacto autobiográfico será analisada através do rompimento da relação basilar da tríade identitária entre: autor-narrador-personagem principal, nas autobiografias fingidas de Jenny, Camila e Natália, criadas por Pedrosa. Essas autobiografias são construídas através do fingimento ficcional que leva o leitor a acreditar que a história ali narrada é verídica (pacto ficcional), ou seja, o leitor é levado a acreditar na narração como se ela fosse real. A partir dos conceitos desenvolvidos por Wolfgang Iser sobre o elemento fictício no texto literário, analisaremos como ocorre a fratura do pacto autobiográfico no romance Nas tuas mãos, em especial, na autobiografia fingida de Jenny.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2012 Wanessa Rayzza Loyo da F. M. Vanderlei
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(s) autor(es) declara(m) automaticamente ao enviar um texto para publicação na revista Desassossego que o trabalho é de sua(s) autoria(s), assumindo total responsabilidade perante a lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, no caso de plágio ou difamação, obrigando-se a responder pela originalidade do trabalho, inclusive por citações, transcrições, uso de nomes de pessoas e lugares, referências histórias e bibliográficas e tudo o mais que tiver sido incorporado ao seu texto, eximindo, desde já a equipe da Revista, bem como os organismos editoriais a ela vinculados de quaisquer prejuízos ou danos.
O(s) autor(s) permanece(m) sendo o(s) detentor(es) dos direitos autorais de seu(s) texto(s), mas autoriza(m) a equipe da Revista Desassossego a revisar, editar e publicar o texto, podendo esta sugerir alterações sempre que necessário.
O autor(s) declara(m) que sobre o seu texto não recai ônus de qualquer espécie, assim como a inexistência de contratos editoriais vigentes que impeçam sua publicação na Revista Desassossego, responsabilizando-se por reivindicações futuras e eventuais perdas e danos. Os originais enviados devem ser inéditos e não devem ser submetidos à outra(s) revista(s) durante o processo de avaliação.
Em casos de coautoria com respectivos orientadores e outros, faz-se necessária uma declaração do coautor autorizando a publicação do texto.
Entende-se, portanto, com o ato de submissão de qualquer material à Revista Desassossego, a plena concordância com estes termos e com as Normas para elaboração e submissão de trabalhos. O não cumprimento desses itens ou o não enquadramento às normas editoriais resultará na recusa do material.