RICARDO REIS, PESSOA E A MORTE: (DES)CAMINHOS DA HISTÓRIA NA FICÇÃO DE SARAMAGO
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v6i11p32-47Palavras-chave:
José Saramago, história, ficção, pós-modernismo.Resumo
O presente estudo centra-se na leitura crítica do romance O Ano da morte de Ricardo Reis (1984), do escritor português José Saramago, com vistas à análise do recurso fantástico empregado pelo autor, isto é, a presença de um personagem morto, Fernando Pessoa, que conversa com seu heterônimo Ricardo Reis. O artifício narrativo, conforme será demonstrado neste artigo, insere-se na corrente estilística pós-moderna e tem a função narrativa de explorar dialogicamente o próprio universo literário português ao mesmo tempo que discute a situação política do país no período relativo ao governo de Salazar. Saramago ficcionaliza a história por meio da inserção do fantástico e da construção intertextual, estratégia que revela a captura do tempo histórico na tessitura metafórica do espaço mítico.
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Copyright (c) 2014 Wellington Ricardo Fioruci, Jociane Maurina Salomão

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