Os planos narrativos em "Super Flumina Babylonis"
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v11i21p23-33Palavras-chave:
Planos narrativos, “Super Flumina Babylonis”, Jorge de Sena, Literatura PortuguesaResumo
No conto “Super Flumina Babylonis”, constante da obra Antigas e novas andanças do demónio (1981), Jorge de Sena recria, pela voz de um narrador heterodiegético, o processo de composição das redondilhas “Sobre os rios que vão”, também conhecidas como “Babel e Sião”, de Luís Vaz de Camões. Observamos que o conto é constituído por dois grandes blocos: o do “diálogo” entre Camões e a mãe e o da narração propriamente dita, o qual, por seu turno, divide-se em dois planos – o exterior, correspondente ao mundo concreto, da realidade física, e o interior, correspondente ao mundo psicológico da personagem. Tendo isso em vista, neste trabalho, objetivamos analisar como se estruturam esses dois planos, a fim de estabelecer relação entre o conto de Sena e o poema de Camões.
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Referências
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